A taxa de desemprego entre os jovens
O programa de capacitação de jovens
As diferenças para o Programa Jovem Aprendiz

Veja mais sobre o programa de capacitação de jovens anunciado pelo governo brasileiro

Saiba mais sobre o programa de capacitação de jovens anunciado pelo governo brasileiro e no que ele se diferencia do programa Jovem Aprendiz.

Gregory Thainã
Por: Gregory Thainã
Veja mais sobre o programa de capacitação de jovens anunciado pelo governo brasileiro

O desemprego é uma infeliz realidade que o Brasil vivencia nesse momento de pandemia. Apesar da falta de trabalho afetar a todos, os jovens são os que mais sofrem com isso.

Para tentar sanar esse problema, o governo brasileiro planeja lançar um novo programa para a capacitação de jovens. Esse é o tema do nosso artigo de hoje, que será abordado a partir dos seguintes tópicos:

  • A taxa de desemprego entre os jovens;
  • O programa de capacitação de jovens;
  • As diferenças para o Programa Jovem Aprendiz.

A taxa de desemprego entre os jovens

Apesar da taxa média de desemprego no nosso país atualmente ser de 14,7%, esse número é significativamente maior entre os jovens. Quanto mais jovem a população, maior é a taxa de desemprego.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego de jovens entre 18 e 24 anos é de 31%, enquanto que para a faixa compreendida entre 25 e 39 anos ela é de 14,7%. Para pessoas com idade entre 40 e 59 anos a taxa cai para 9,7% e acima dos 60 anos a taxa é de 5,7%.

Isso mostra que os jovens vêm encontrando grandes barreiras para conseguir entrar e se manter no mercado de trabalho. Parte dessas barreiras de entrada se deve à ausência de experiência profissional prévia nessas pessoas.

Para conseguir contornar o problema com a falta de experiência, o governo brasileiro deve lançar um programa para capacitação de jovens com bolsa de até 600 reais.

O programa de capacitação de jovens

No último dia 26, o ministro da economia, Paulo Guedes, disse que em breve o governo federal irá lançar um novo programa de incentivo à qualificação de jovens, que contará com uma bolsa de 600 reais aos beneficiários.

O objetivo do programa é preparar jovens para atuarem no mercado de trabalho e, portanto, diminuir as taxas de desemprego no país e possibilitar que os jovens avancem na carreira.

Porém, o governo brasileiro não irá arcar com o valor total da bolsa: aproximadamente metade será pago pelo Estado, como ajuda de custos, e a outra metade do valor deverá ser paga pela empresa contratante.

Além disso, a empresa deve oferecer treinamentos para a qualificação da mão-de-obra.

Segundo Paulo Guedes, o governo possui recursos para implementar o programa até o final de 2021, mas a ideia é que os contratos sejam de pelo menos um ano e, portanto, ainda são necessários mais recursos.

Segundo informado pela Agência Brasil, essa é uma medida que visa proteger os chamados “cidadãos invisíveis”, que são pessoas que não podem ser cobertas pelo nem Programa Bolsa Família nem pelo Benefício de Prestação Continuada.

De acordo com a Valor Investe, o programa custará aos cofres públicos algo próximo dos 6 bilhões de reais. Todo o projeto será financiado por crédito extraordinário (isto é, fora do teto de gastos).

Esse é um valor relativamente baixo para algo que tem potencial de aquecer alguns setores da economia, uma vez que os jovens terão a oportunidade de terem o seu próprio dinheiro e comprar o que desejam.

Certo, agora você pode estar se perguntando “isso não é a mesma coisa que o Programa Jovem Aprendiz?”. Não, e eu vou te explicar.

As diferenças para o Programa Jovem Aprendiz

Apesar de os dois programas serem muito parecidos, uma vez que servem como porta para o primeiro emprego, eles possuem algumas diferenças. A principal delas está na educação.

O Programa Jovem Aprendiz possui algumas exigências referentes à educação do trabalhador.

Então, para se enquadrar no projeto, o cidadão precisa ter entre 14 e 24 anos, estar cursando ou já ter concluído o ensino médio ou fundamental, além de cursar algum curso técnico.

O BIP, por sua vez, foca nas chamadas “pessoas invisíveis”. Desse modo, engloba a maior parte dos jovens, incluindo os os que fazem parte do grupo “nem nem” (que nem trabalha, nem estuda).

Gregory Thainã

Gregory Thainã

Grad. em Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Santa Maria. Participou do Movimento Empresa Júnior atuando em consultorias, gerenciamento de equipes e no setor de marketing pela ITEP Jr. Bolsista de iniciação científica na área de eficiência energética. Possui formação em Excel avançado, Gerenciamento de Projetos, Fundamentos de Scrum, Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto.

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