PASSO #1 - Entender o funcionamento da bolsa de valores e do mercado de ações
PASSO #2 - Entender por que você está investindo e quanto pode investir
PASSO #3 - Fazer uma reserva de emergência
PASSO #4 - Escolher uma boa corretora
PASSO #5 - Escolher uma estratégia de investimentos
PASSO #6 - Investir e acompanhar sua carteira
Investindo com sucesso na bolsa de valores

Como começar a investir em ações da Bolsa de Valores

6 passos para você começar a investir em ações com estratégia e tranquilidade!

Clube do Valor
Por: Clube do Valor
Como começar a investir em ações da Bolsa de Valores

Você quer que seus investimentos tenham rentabilidades maiores do que as oferecidas pela renda fixa no longo prazo? Então é hora de começar a pensar em investir na Bolsa de Valores!

O mercado de ações ofereceu excelentes rentabilidades aos seus investidores ao longo das últimas décadas. Porém, ele ainda permanece como um terreno nebuloso para boa parte dos brasileiros.

E é justamente por isso que eu, Antonio Stein, do Clube do Valor, venho hoje a convite da Voitto, te apresentar esse guia simples e prático para você começar a investir com clareza para usufruir deste mercado!

Então me acompanha neste texto que eu sei que vai mudar suas perspectivas de investimento para sempre, para que você possa investir seu patrimônio com muito mais inteligência financeira!

PASSO #1 - Entender o funcionamento da bolsa de valores e do mercado de ações

A primeira coisa a fazer antes de investir é entender onde você está entrando. E com o mercado de ações, não é diferente.

Por isso, eu selecionei algumas perguntas básicas que você pode ter a respeito da Bolsa de Valores, para que você tenha mais clareza sobre esse mercado!

O que é uma ação? Basicamente, uma ação é o menor pedaço do capital social de uma empresa. É uma pequena participação na estrutura societária e na distribuição de lucros de determinada companhia.

O que é a Bolsa de Valores? É um mercado organizado e muito bem regulamentado onde investidores podem comprar e vender ações, entre outros ativos mobiliários, como Fundos de Índice e Fundos Imobiliários, em um ambiente comum.

Por que empresas emitem ações? Empresas, muitas vezes, precisam de grandes quantidades de dinheiro para realizarem seus projetos. Quando uma companhia precisa de capital que não tem em caixa, ela possui 2 escolhas:

  1. Recorrer a terceiros, pegando um empréstimo e contraindo uma dívida; ou
  2. Vender parte da participação societária em seu negócio, usando o dinheiro recebido nessa operação para seus planos. Na Bolsa, chamamos essa venda de parte da empresa de Abertura de Capital ou de IPO (Initial Public Offering)!

Por que os preços das ações variam? Quem olha um gráfico do Ibovespa logo percebe a volatilidade do valor das ações ali presentes - algo que não se vê da mesma forma na renda fixa.

Essa variação tem diferentes motivos, dependendo se você olha o curto ou o longo prazo. No curto prazo, ou seja, diariamente, as oscilações dos papéis se devem ao sentimento (otimista ou pessimista) dos investidores, motivado por perspectivas futuras, notícias e até boatos. Por isso a Bolsa é tão volátil no dia a dia.

Já no longo prazo, ao longo dos anos, é o valor real das empresas por trás das ações que tende a ditar seus preços. No longo prazo, o impacto dos sentimentos momentâneos nos preços diminui e o mercado tende a precificar as ações com base no valor real gerado por elas.

Esses são apenas alguns dos conhecimentos básicos que acredito que você deve ter antes de começar a investir na Bolsa de Valores. Porém, é essencial continuar estudando para ampliar seus conhecimentos ao longo do tempo, melhorando sua jornada!

PASSO #2 - Entender por que você está investindo e quanto pode investir

No Clube do Valor, somos adeptos do investimento com base em objetivos financeiros. Mas o que isso significa?

Significa que acreditamos que você deve possuir um "porquê" para justificar seus investimentos, pois isso te dá clareza e te ajuda a manter a disciplina nos investimentos! Pense nisso como uma parte essencial de seu planejamento financeiro!

Por isso, recomendo o seguinte exercício: liste todos os seus objetivos de vida.

Pode ser uma viagem em família, um carro novo, a faculdade de seus filhos ou mesmo a sua independência financeira.

Em seguida, você deve estimar o valor financeiro aproximado (a dinheiro de hoje) que seria necessário para cada objetivo, e prazo (em anos) no qual você pretende conquistar cada um.

Assim, você vai saber quantos % de seu patrimônio para investimento pode destinar aos seus objetivos de longo prazo, ou seja, para daqui a mais de 5 anos! Recomendo que só invista em ações o dinheiro para este prazo!

Porém, não é só porque você está investindo para o longo prazo que pode simplesmente colocar todo este dinheiro em ações.

Como eu disse anteriormente, a Bolsa é volátil no curto prazo, e, embora isso não influencie muito seu resultado ao longo dos anos, pode causar desconfortos a alguns investidores.

É preciso fazer um cálculo com base em sua capacidade de assumir riscos, e existe uma fórmula simples para isso.

A premissa básica dessa fórmula é que, para uma carteira de ações diversificada, a queda máxima em um cenário de estresse do mercado tende a ser de 40%. No entanto, gosto de considerar 50% para esse cálculo, para ser mais conservador?

Sendo assim pense no seguinte: "Quanto % do meu patrimônio para longo prazo eu estaria tranquilo em ver cair numa semana ou mês volátil da Bolsa, sem que isso estragasse meu sono e minha paz? 15%? 25%? 50%?"

Como consideramos a queda máxima de uma carteira de ações diversificada no curto prazo como 50%, basta investir em ações o dobro do que você respondeu na pergunta acima.

Pode ver seu patrimônio de longo prazo cair 10% e ficar tranquilo? Então invista apenas 20% em ações e deixe o resto na renda fixa. Fica tranquilo vendo cair 30%? Pode fazer uma carteira 60% renda variável e 40% renda fixa! Não tem problema que seu patrimônio caia 50% em um período ruim? Pode investir tudo na Bolsa!

Lembrando que, em uma boa carteira de ações, essas desvalorizações são momentâneas, e tendem a retornar ao crescimento no longo prazo!

PASSO #3 - Fazer uma reserva de emergência

Antes de investir em renda variável, você precisa ter uma Reserva de Emergência formada e investida.

Essa é aquela reserva monetária que você deve guardar para o caso de ter alguma emergência que precise de bastante dinheiro, como uma batida de carro, um vazamento em casa, ou até uma saída de um emprego.

Esse valor também leva o nome de "Colchão de Liquidez", e o montante dele deve consistir de 3 a 12 meses de seus gastos mensais médios, dependendo do quão estável é seu fluxo de caixa.

Seu Colchão de Liquidez deve estar investido em um ativo com as seguintes características:

  • Renda Fixa Pós-Fixada (que sobe todo dia um pouco);
  • Com o mínimo de risco possível;
  • Com Liquidez Diária (ou seja, que você pode sacar assim que precisar).

Você não deve nunca investir sua Reserva de Emergência em ativos de renda variável, ou com risco envolvido, como na Bolsa de Valores, e nem em ativos nos quais ela pode ficar "presa". Se você precisar dela, é bem possível que precise rápido.

E lembre-se: você não está procurando por grandes rendimentos para seu Colchão de Liquidez. A ideia aqui é apenas guardar esse dinheiro de forma segura e rendendo acima da inflação, para que você possa utilizá-lo caso seja necessário.

Alguns exemplos muito usados para a Reserva de Emergência são: Tesouro SELIC, CDBs (com liquidez diária), Fundos DI (com taxa de administração baixa) ou a NuConta do Nubank!

PASSO #4 - Escolher uma boa corretora

Para ter acesso à Bolsa de Valores, é sempre necessário ter conta em uma corretora de valores, ou seja, uma empresa financeira que permite que você compre e venda ativos na B3 (empresa que gere a Bolsa brasileira).

E essa escolha da corretora é, infelizmente, algo que trava muitos investidores logo no começo de sua jornada, pois eles querem achar a "melhor" corretora. Isso não existe, e você não deve perder tempo procurando.

Nossa recomendação é apenas que você pare durante 1h e estude as maiores opções de mercado, escolhendo uma que passe nos 3 pontos abaixo:

  1. Deve ser credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários);
  2. Deve ter taxas e custos que você se sente confortável pagando;
  3. Deve ter uma boa reputação no ReclameAqui.

Se a corretora que você escolheu cumprir esses 3 requisitos, ela já será boa o suficiente para você começar a investir. Não perca tempo procurando a melhor opção possível. Escolha uma que te deixa confortável e que vai permitir que você comece a investir logo!

PASSO #5 - Escolher uma estratégia de investimentos

Talvez o passo mais essencial para investir com clareza em ações seja escolher uma estratégia de investimentos que você entende e que você vai conseguir aplicar.

Existem dezenas de estratégias de investimento em ações, bem diferentes entre si. Existem os investidores em valor, os Buy and Holders, os que investem com foco em qualidade, os que investem em ações com base em análise de gráficos e os que preferem ações que pagam bons dividendos.

Existem até os investidores que preferem investir de forma passiva, comprando cotas de Fundos de Índice ou Fundos de Investimento em Ações, por exemplo.

Nesse ponto, não há muitas dicas. Você precisa estudar diferentes estratégias de investimento em ações e escolher uma que você entende e que te deixa confortável.

No Clube do Valor, por exemplo, acreditamos no Value Investing, ou seja, no investimento em valor. Por isso, investimos em empresas impopulares e extremamente baratas no mercado, mas que possuem resultados que indicam que o valor intrínseco delas é mais alto do que o preço, e que elas podem se valorizar no futuro.

Porém, independentemente da estratégia que você escolher, manter-se fiel a ela e segui-la com disciplina é essencial!

PASSO #6 - Investir e acompanhar sua carteira

Esse passo é aquele no qual você vai realmente consolidar seu investimento em ações. É a hora de abrir o Home Broker da corretora que você escolheu no Passo #4 e comprar suas ações, fundos ou ETFs, de acordo com a estratégia que você selecionou no Passo #5.

Recomendamos muita atenção para não cometer erros operacionais, e é bom salvar informações importantes de seus investimentos em uma planilha, como por exemplo:

  • Ações compradas;
  • Data de compra;
  • Preço de compra;
  • Quantidade de cotas adquiridas;
  • Taxa de corretagem paga;
  • Emolumentos e taxas da B3 pagas.

Além disso, você deve baixar as notas de corretagem - que a corretora vai disponibilizar após o investimento - para facilitar na declaração do Imposto de Renda no futuro!

Porém, mesmo após esse investimento inicial, a sua jornada está apenas começando! Agora é hora de continuar aumentando sua carteira de investimentos e administrando-a!

Concentre-se em economizar uma parcela de sua renda mensal para aportar - ou seja, adicionar ao valor já investido - para manter sua carteira crescendo. Apenas assim você vai fazer o melhor uso possível dos juros sobre juros, a mágica que faz seu patrimônio crescer na Bolsa!

Além dos aportes, você deve rebalancear sua carteira regularmente, ou seja, revisar a estratégia que está seguindo e as ações que possui, e vender os ativos que não fazem mais sentido manter, e comprar os que cabem nela agora.

Recomendamos que esse rebalanceamento seja feito de 3 em 3 meses, de preferência, mas você pode optar por fazê-lo semestralmente ou anualmente também! Isso é essencial para manter seus ganhos a longo prazo!

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Clube do Valor

Clube do Valor

O Clube do Valor é uma Gestora de Investimentos fundada por Ramiro Gomes Ferreira e Bruno Strack. Analisando o mercado brasileiro, constataram que muitos brasileiros tem pouco ou nenhum conhecimento sobre investimentos, às vezes, tendo isso como algo fora de seu alcance. Determinados a mudar esse cenário, decidiram abrir a própria estratégia para qualquer pessoa interessada, assim nasceram o canal do YouTube, o blog e os cursos. Hoje, contam com mais de 45 colaboradores unidos por essa mesma missão.

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