O que é desenvolvimento de software adaptativo?
As 3 Fases do DAS
Papéis e responsabilidades
Vantagens e desvantagens do DAS
Invista no seu desenvolvimento!

Saiba o que é desenvolvimento de software adaptativo (DAS) e para que serve

Você já ouviu falar em desenvolvimento de software adaptativo? Descubra o que é esse método e porque ele é vantajoso no mercado de trabalho.

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Saiba o que é desenvolvimento de software adaptativo (DAS) e para que serve

O desenvolvimento de softwares tem ganhado muito espaço no mercado de trabalho, graças aos avanços da Engenharia de Software. Quando unimos esse processo com conceitos da metodologia ágil, temos o Adaptive Software Development (ASD), ou em português, desenvolvimento de software adaptativo.

Nesse artigo, você vai saber mais sobre esse método de desenvolvimento ágil, aprendendo os seguintes tópicos:

  • O que é desenvolvimento de software adaptativo?
  • As 3 fases do DAS
  • Papéis e responsabilidades
  • Vantagens e desvantagens do DAS.

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O que é desenvolvimento de software adaptativo?

O desenvolvimento de software adaptativo (DAS) é uma consequência direta de outra metodologia ágil, o desenvolvimento rápido de aplicações (DRA). Seu objetivo é permitir que equipes se adaptem mais rapidamente e de modo eficaz à necessidades do mercado, reagindo de maneira melhor à mudanças.

Os gerentes de projetos John Highsmith e Sam Bayer são considerados os criadores do desenvolvimento de software adaptativo, no início dos anos 90. Eles desenvolveram o DAS para ser mais contínuo e rápido do que o framework ágil DRA.

Highsmith e Bayer utilizaram sua nova abordagem de gerenciamento de projetos na conclusão de mais de 100 softwares comerciais dos mais variados tipos, por meio de uma estratégia que utilizava períodos de um mês com iterações semanais.

Como outros métodos ágeis, o desenvolvimento de software adaptativo é usado para tornar as equipes mais adaptáveis à mudanças de demanda dos clientes, solicitações e necessidades do mercado. Ele segue os princípios do Manifesto Ágil.

A definição fornecida pelos criadores do método é que o DAS "incorpora o princípio de que a adaptação contínua do processo ao trabalho em questão é o estado normal de coisas".

Assim, podemos elencar cinco características principais do desenvolvimento de software adaptativo:

  • Focado na missão: os objetivos a serem alcançados são bem definidos, porém temos flexibilidade para ajustá-los conforme o projeto for sendo desenvolvido
  • Orientado a riscos: o desenvolvimento de software adaptativo compreende a noção de que existem riscos a serem tomados para concluir o projeto.
  • Orientado a componentes: as atividades do desenvolvimento não são definidas de acordo com tarefas, mas sim na elaboração das diferentes funcionalidades do software.
  • Iterativo: o modelo de desenvolvimento ágil proposto pelo DAS sempre acrescenta novas informações e elementos a cada ciclo.
  • Tolerante a mudanças: as mudanças que podem surgir durante o desenvolvimento do projeto são incorporadas. Ou seja, a equipe se adapta a elas ao invés de tentar as controlar.

A abordagem do DAS promove um planejamento leve e aprendizado contínuo da equipe, encorajando os times a desenvolverem de acordo com um processo de três fases.

As 3 Fases do DAS

O desenvolvimento de software adaptativo em geral foca na dinâmica da auto organização das equipes, da colaboração interpessoal e do individual em equipe, por entender que times de desenvolvimento de software com essas características têm maior chance de sucesso.

Assim, temos um ciclo que garante o aprendizado contínuo e a adaptação necessária aos projetos. Ele é dividido em três etapas, e são elas: a especulação, a colaboração e o aprendizado. Vamos ver cada uma delas:

Especulação

Durante essa fase o projeto é iniciado e o planejamento é conduzido. O plano de projeto utiliza informações iniciais, como os requisitos do projeto, necessidades do cliente e usuário, objetivos do cliente, entre outras. Assim, é definida a quantidade de ciclos que o projeto precisa.

Essa é uma parte complicada do DAS e precisa da motivação dos trabalhadores. O trabalho em equipe e a comunicação colaborativa ganham destaque, mas sem perder o aspecto do pensamento criativo individual. As pessoas trabalhando juntas precisam confiar umas nas outras para:

  • Construir, em conjunto, críticas construtivas
  • Trabalhar de forma produtiva
  • Conhecer e desenvolver novas habilidades
  • Comunicar os problemas para encontrar uma solução efetiva.

Aprendizado

Os colaboradores, muitas vezes, podem confiar demasiadamente em seus próprios conhecimentos sobre a tecnologia, e isso à vezes pode não gerar o resultado desejado. O aprendizado ajuda os trabalhadores a aumentar o seu grau de conhecimento sobre o projeto.

Esse processo de aprendizado pode se dar de três formas:

  1. Grupos de trabalho focados
  2. Análises técnicas
  3. Análise posterior da conclusão do projeto.

Papéis e responsabilidades

Para implantar o desenvolvimento de software adaptativo, conta-se com diferentes papéis e responsabilidades, como você verá a seguir:

  • Executive Sponsor: age como um patrocinador do projeto, ou seja, gerencia e providencia os recursos para o desenvolvimento
  • Facilitador: lidera e planeja as reuniões de equipe
  • Scribe: responsável por fazer anotações nas reuniões
  • Cliente: precisa sempre estar presente
  • Gerente de Projetos: coordena o desenvolvimento, e além disso, os próprios Desenvolvedores.

Vantagens e desvantagens do DAS

Existem vários benefícios trazidos pelo desenvolvimento de software adaptativo. São eles:

  • Maior qualidade geral do produto final
  • Transparência entre desenvolvedores e consumidores aprimorada
  • Utilização em projetos que precisam de acompanhamento e avaliação constantes dos clientes
  • Flexibilidade de adaptação do planejamento em qualquer etapa do projeto
  • Enfoque no usuário, que gera um software mais intuitivo
  • Maior probabilidade de entrega dentro do prazo, graças aos ciclos iterativos de três etapas que permitem a identificação e resolução de eventuais problemas
  • Aprendizagem com os erros e trabalho em equipe, gerando um software mais refinado.

Entretanto, não existe metodologia ágil perfeita. Agora você verá algumas desvantagens que o DAS tem:

  • Diversas testagens que podem levar a um maior custo de projeto
  • Exigência de um grau alto de envolvimento do usuário, o que pode ser difícil de providenciar
  • Ênfase nas repetições que pode causar cansaço
  • Melhor funcionamento com equipes que podem se dedicar a somente um único projeto
  • Dificuldade de implantar o desenvolvimento de software adaptativo em projetos com altos riscos

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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