
O uso de ferramentas da qualidade, como o Diagrama de Ishikawa, é fundamental para manter uma boa gestão, entregar produtos/serviços dentro das especificações e atender às expectativas dos clientes.
Dessa forma, toda empresa deve procurar saber mais sobre quais são as 6 ferramentas básicas da qualidade e como elas podem beneficiar o funcionamento dos processos da organização.
Então, ficou interessado emsaber o que você verá no artigo? Você aprenderá:
Vamos lá?
O Diagrama Ishikawa, também é conhecido como:
Ele é uma ferramenta visual que auxilia em análises de problemas e foi proposto por um engenheiro químico japonês de controle de qualidade, chamado Kaoru Ishikawa.
O diagrama foi criado no ano de 1943 pelo engenheiro Kaoru Ishikawa.
O instrumento é composto por uma seta, que aponta para um problema, e mais 6 categorias de obstáculos que tem uma causa raiz. Esses 6 impedimentos são solucionados pelo diagrama.
O objetivo do criador era melhorar a gestão de qualidade de fábricas. Além disso, Kaoru queria que qualquer pessoa conseguisse utilizar o método. Dessa forma, todos poderiam ajudar a resolver problemas de produtividade.
A ferramenta tem como objetivo organizar o raciocínio na identificação de causas raízes de problemas. Ele relaciona o efeito a ser analisado com as causas mais influentes.
As causas dos problemas podem ser classificadas em 6 tipos no Diagrama de Ishikawa: máquina, materiais, mão-de-obra, meio ambiente, medida e método.
Você reparou que todos esses tipos começam com "M", não reparou? Então, devido a isso, a ferramenta também possui outro nome: Diagrama dos 6Ms..
O Diagrama de Ishikawa nem sempre utiliza todos esses M's para o levantamento das possíveis causas de um efeito, com isso, é importante avaliar quais são importantes para o processoa ser estudado.
Conhecidos também como os seis braços que compõem o Diagrama de Ishikawa, os 6M's são:
Muitos problemas são derivados das falhas das máquinas e equipamentos. Isto pode ser causado pela falta de manutençãoou pela sua realização incorreta.
Com isso, é importante analisar o funcionamento dos equipamentos para que prejuízos sejam evitados e a produção seja mantida nos níveis previstos.
O segundo "M" do Diagrama de Ishikawa está relacionado ao uso da matéria prima no processo, de forma a analisar situações nas quais existem materiais fora das especificações ou em quantidade incorreta.
A mão-de-obra está relacionada com as atitudes dos colaboradores na execução das atividades, algo muito importante de ser levado em conta ao criar um Diagrama de Ishikawa.
Isso porque muitos problemas podem ser originados devido a pressa na execução das tarefas, imprudência, falta de qualificação ou, até mesmo, ausência de competência.
Uma ferramenta que pode ajudar a reduzir a taxa de erros dos funcionários é o Poka Yoke. Não sabe o que é? Simples! O Poka Yoke é um dispositivo à prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos nos processos de fabricação.
O quarto "M" do Diagrama de Ishikawa é formado pelos problemas que estão relacionados aos ambientes internos e externos da organização.
Quando se fala de externo, é possível citar como fatores que possuem influência a poluição e a instabilidade do tempo, por exemplo. E no ambiente interno, pode-se apontar a falta de espaço, layout incorreto, barulho, entre outros.
Já este "M" está relacionado com as métricas utilizadas para medir, controlar e monitorar os processos. Mas como assim? Você pode estar usando uma forma de medir o seu processo de forma incorreta e gerando retrabalho, por exemplo, o que pode ser a grande causa do problema!
É a parte do Diagrama de Ishikawa que se refere aos procedimentos e métodos adotados pela organização durante as atividades, o que pode incluir softwares e ferramentas de planejamento.
Lembrando que ter ciência das vantagens do uso da ferramenta já é o primeiro passo para mostrar aos funcionários a importância de utilizar o Diagrama de Ishikawa.
O Diagrama de Ishikawa pode ser usado sempre que houver um problema no desenvolvimento ou nos processos de uma proposta.
Dessa forma, não é preciso restringi-lo a apenas processos industriais, sendo possível e recomendada sua utilização para situações mais cotidianas e pessoais também.
Sabendo disso, assim que for feita a identificação de um problema, ou efeito, é só analisar cada um dos 6Ms com foco em suas causas.
Aprenda a como construir um diagrama de causa-efeito em 5 passos:
1º passo: definir o problema ou efeito a ser estudado;
2º passo: juntar todas as informações a respeito desse problema;
3º passo: reunir uma equipe multidisciplinar, vinda de diferentes áreas, para que possam ajudar na criação do Diagrama de Ishikawa através de um brainstorming;
4º passo: estudar, classificar e priorizar as causas principais para que, enfim, sejam elaboradas ações focadas em corrigir as causas prioritárias desse problema;
5º passo: desenhar o Diagrama de Ishikawa de acordo com os 6 M's. Pronto!
Como você pode observar, o exemplo que preparamos de Diagrama de Ishikawa traz como problema principal a falta de cuidado com o dreno cirúrgico de um hospital.
Analisando a “Mão-de-obra”, a primeira questão que notamos é que os médicos e enfermeiros não manuseiam o dreno corretamente devido a um treinamento inadequado. Uma vez que cada um deles aprendeu de uma forma.
Na parte de “Máquinas”, é preciso fazer a esterilização dos objetos utilizados e depois a adequação de qual item é necessário dependendo do paciente. Então, o dreno é utilizado de diferentes formas.
Em relação a “Método”, descobrimos que as ferramentas estão sendo usadas de forma errada. O erro está documentado no fluxograma hospitalar padrão, portanto será necessário corrigi-lo para que técnicos e médicos não sigam estas instruções.
Na categoria “Medida”, notou-se que não existe um padrão para trocar o dreno. Isso porque o tempo médio para fazer tal ação é apenas de 15 minutos, levando ao erro e seu mau uso.
Observando o “Meio ambiente”, a situação geral apresenta os mesmos objetos e itens. No entanto, o leito de cada paciente pode estar organizado de uma maneira e isso pode prejudicar no momento de encontrar os utensílios corretos para fazer o uso do dreno.
A última análise é o “Material”, o que se percebe é que o custo não está acompanhando a qualidade do produto. São muitos artigos necessários, o hospital está gastando com eles sem saber da péssima durabilidade desses artigos.
O que tem influência direta nos cuidados com o dreno.
Depois de fazer todas essas análises, pegue todas as causas raízes dos problemas e trace um plano de ação. Veja a seguir:
Nesse vídeo, a Voitto Descomplica traz mais algumas ferramentas da qualidade (incluindo o próprio Diagrama de Ishikawa) para você ficar por dentro do funcionamento de cada uma delas e acabar de vez com suas dúvidas!
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Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.
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