O que é Joint Venture?
Qual é o objetivo da Joint Venture?
Como funciona uma Joint Venture?
Vantagens e desvantagens da Joint Venture
Tipos de Joint Venture

O que é uma Joint Venture e quais são as vantagens para as empresas envolvidas?

Descubra o que é uma Joint Venture e por que ela é uma ótima opção para empresas atingirem o sucesso de seus projetos em qualquer setor do mercado

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
O que é uma Joint Venture e quais são as vantagens para as empresas envolvidas?

As Joint Ventures são uma opção para várias empresas expandirem a sua atuação em setores distintos do mercado, a partir da criação de novos projetos ou produtos em colaboração.

Muitas são as vantagens da realização desse acordo, entre elas, a troca de conhecimentos e expertise entre empresas, a economia de custos, a divisão de lucros e a conquista de novos clientes.

Essa parceria é fundamental para empresas que tenham os mesmos objetivos de crescimento e expansão. Continue neste artigo e descubra como estruturar uma Joint Venture a partir dos seguintes tópicos:

  • O que é Joint Venture?
  • Qual é o objetivo da Joint Venture?
  • Como funciona uma Joint Venture?
  • Vantagens e desvantagens da Joint Venture
  • Tipos de Joint Venture

Boa leitura!

O que é Joint Venture?

Joint Venture é uma associação econômica entre duas ou mais empresas com o intuito de reunir seus recursos para realizar uma tarefa específica durante um intervalo determinado. Essa ação pode ser o desenvolvimento de um produto ou de uma atividade comercial, por exemplo.

Dessa maneira, os lucros e benefícios desse acordo comercial são compartilhados entre as duas corporações, assim como os custos de investimento, riscos e prejuízos. Muitas das vezes, as características dessas corporações são complementares, o que justifica a parceria.

Em muitos casos, essa parceria tem o objetivo de ampliar o mercado consumidor de empresas multinacionais, para que mais países tenham acesso a uma marca ou produto em específico, sem demandar um grande investimento em infraestrutura, transporte e exportação.

Qual é o objetivo da Joint Venture?

O objetivo da Joint Venture é reunir recursos de mais de uma empresa para penetrar em outros mercados e expandir negócios.

Além de acelerar o crescimento compartilhado, ela colabora para a economia de custos operacionais e, consequentemente, dos produtos que serão comercializados, aumentando a sua competitividade no mercado e fidelizando clientes.

Um outro viés da Joint Venture é a troca de conhecimentos e variáveis que podem ser distintas entre as corporações envolvidas, complementando e desenvolvendo novas habilidades e possibilidades. Esse ganho pode ser feito a partir de troca de conhecimento e expertise, em distintas áreas, por exemplo.

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Como funciona uma Joint Venture?

A Joint Venture é criada a partir de um acordo formal, que estabelece os termos e condições da parceria. É prescrito também quais serão as contribuições de cada empresa em relação a investimento, propriedade intelectual, tecnologia, recursos humanos, entre outras.

Essas empresas devem definir objetivos e metas específicas para serem alcançadas em conjunto durante um período limitado de tempo, além de identificarem o público-alvo. Isso pode incluir o desenvolvimento de um novo produto ou a realização de um projeto em conjunto.

Em seguida, há a combinação dos investimentos financeiros, tecnológicos e humanos para a execução do projeto ou produto, estabelecendo uma estrutura de governança para a gestão da associação. Entre elas, o desenvolvimento de um conselho administrativo conjunto, a definição de funções e responsabilidades e a tomada de decisões conjuntas.

Depois, é hora de colocar em funcionamento até o término da parceria, previsto com uma data definida no acordo ou por meio do alcance de determinado objetivo com o projeto. As necessidades e objetivos das empresas envolvidas podem ser fator preponderante para a flexibilização de condições propostas.

Vantagens e desvantagens da Joint Venture

A principal vantagem das Joint Ventures são a troca de conhecimentos e experiências entre empresas que podem ser do mesmo setor ou não, tendo acesso a novos recursos que muitas das vezes não tem acesso sozinha, de forma rápida e instantânea.

Além disso, há uma redução de custos operacionais, que passam a ser distribuídos entre os envolvidos, permitindo que as empresas aumentem a competitividade em seus mercados e naquele compartilhado, além da expansão para outros setores. Essa economia de recursos também permite maior investimento em infraestrutura, resultando em eficiência produtiva.

Outra vantagem das estratégias de Joint Venture é que elas envolvem menos compromisso das duas partes em comparação com uma fusão, por exemplo. Também dividem os lucros e riscos, de forma que cada co-venture tenha o mesmo impacto com a associação.

Por outro lado, empresas diferentes cooperando entre si podem ser sinônimo de desequilíbrio e contradições relacionadas a conhecimento e investimento, além de desalinhamentos nos tipos de gestão.

Assim, se os objetivos não forem claramente definidos, alinhados e compartilhados entre as empresas envolvidas, pode haver conflito na realização de atividades cotidianas da empresa, resultando em rompimento dos acordos e até em processos judiciais.

Tipos de Joint Venture

Diversos tipos de Joint Ventures podem ser estabelecidos, de acordo com os objetivos e necessidades das empresas envolvidas. Uma forma de classificá-las é de acordo com o seu segmento, como pesquisa e desenvolvimento ou indústria.

Confira a seguir outras classificações desses acordos comerciais:

Joint Venture Contratual

Sem a formação de uma nova empresa, a Joint Venture Contratual não exige a criação de uma identidade jurídica e a presença de sócios. É adequado para empresas que desejam um objetivo em comum a curto ou médio prazo, como a realização de um projeto em específico.

Há apenas um contrato de colaboração, em que as atividades são realizadas por equipes das duas empresas, assim como o compartilhamento de lucros ou perdas do empreendimento.

Um exemplo comum no Brasil é o acordo entre Perdigão e Unilever. Desde 2007, as duas empresas administram juntas as marcas Becel e Becel ProActiv. Enquanto a Unilever ficou responsável pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento, a Perdigão ficou com a produção, venda e distribuição do produto no mercado.

Joint Venture Societária

É necessária a criação de uma nova empresa para assumir uma nova identidade jurídica, tornando obrigatória a criação de uma sociedade empresarial. Geralmente, são corporações que buscam parceria a longo prazo, geralmente com aporte de capital das empresas participantes (equity joint venture).

Por ser mais complexo, esse tipo de Joint Venture exige a formulação de um contrato mais específico, apresentando as funções e responsabilidades de cada um dos envolvidos na nova empresa.

Um exemplo é a Autolatina, empresa formada pelas montadoras Ford e Volkswagen para produção de veículos no Brasil e na Argentina, entre 1987 e 1996. Já outra é a Raízen, empresa de energia renovável formada pela Shell e pela Cosan para produção de biocombustíveis a partir da cana de açúcar.

Joint Venture Internacional

Esse tipo de acordo envolve a parceria entre empresas de diferentes países para a expansão de negócios. Ela é realizada na maioria das vezes pelo interesse de adentrar países com regulamentações completas para a sua aprovação e funcionamento.

Assim, essas empresas combinam recursos, conhecimentos e acesso a mercados para a realização de operações internacionais, superando barreiras culturais, legais e comerciais.

Isso acontece bastante na China, pois o governo chinês exige que as empresas multinacionais que desejam se instalar no país cooperem com companhias nacionais, para não enfraquecer o mercado nacional. Isso resulta em aumento da produção e a exportação de produtos industrializados com preços competitivos.

Joint Venture Estratégica: 

As empresas colaboram estrategicamente para combinar forças complementares, como tecnologia, mercado, conhecimento e marketing, para explorar novos mercados e diversificar produtos.

No Brasil, a Nintendo, a Gradiente e a Estrela do Brasil formaram a Playtronic, que garantiu o sucesso de todas essas marcas no mercado nacional. Com o fim da parceria, em 2000, os jogos encareceram, as assistências técnicas se tornaram escassas e a linguagem dos jogos passou a não ter mais o português disponível.

Diferenças entre outros termos

Confira a seguir outros termos que geralmente são confundidos com Joint Ventures:

  • Fusões/Mergers: As Joint Ventures se diferenciam das fusões porque enquanto a primeira consiste em duas empresas existindo separadamente e sendo gerenciadas por conta própria, na segunda, essas corporações precisam entregar suas ações para que uma nova entidade organizacional seja formada.
  • Venture Capital: O Venture Capital é um investimento realizado especificamente a empresas nos primeiros estágios de desenvolvimento, como Startups Vira-Lata Caramelo. Os recursos são investidos em troca da participação por ações no negócio, bastante lucrativas para quando ela se tornar Unicórnio
  • Consórcio: O Consórcio obedece a uma lei específica, que apresenta diversas cláusulas obrigatórias, impedindo contratos e condições flexíveis entre as envolvidas, algo que é possível nas Joint Ventures. 
  • Incorporação: Na incorporação, uma ou mais sociedades são absorvidas por um outro empreendimento e deixam de existir. Em consequência, passa a existir apenas a empresa incorporadora. 
  • Cisão: É o termo contrário à fusão. Neste processo, a empresa é dividida e há a criação de uma ou mais organizações menores, com o intuito de dividir e destinar parte ou todo o seu capital social. A sociedade cidadã deixa de existir caso todo o seu capital vá para as outras empresas. 
  • Private-Equity: Assim como o Venture Capital, o Private-Equity também é uma forma de se investir em corporações de capital fechado que faturam e participam do mercado. O investidor também se torna acionista e recebe os lucros após o desenvolvimento do negócio.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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