
A urna eletrônica é um assunto que vem causando muita polêmica, principalmente dentro do Brasil.
Por um lado, existem as pessoas que a defendem por ser algo tecnológico e que facilita a maneira de votar, e, por outro, existem as pessoas que dizem que a urna não é segura e que pode haver fraude.
Se você quiser saber mais sobre o assunto, continue lendo este artigo, separamos alguns tópicos para guiar você no tema:
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Agora sim, vamos à leitura?
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a urna eletrônica é um microcomputador de uso específico nas eleições, com as seguintes características: resistente, de pequenas dimensões, leve, com autonomia de energia e com recursos de segurança.
Este dispositivo foi criado no Brasil com o objetivo de trazer a tecnologia da informação para os processos eleitorais do país.
A urna é basicamente composta por duas partes, o terminal do mesário, onde o eleitor é identificado (podendo ser por biometria ou não) e autorizado para votar e o terminal do eleitor, onde o voto é registrado através de números.
O sistema de gestão de votos presente na urna é simples e eficaz, a urna eletrônica armazena o dado se o eleitor já votou e embaralha o voto em um banco de dados, desta forma, é impossível saber em qual candidato determinada pessoa votou.
Além disso, a urna pode funcionar ligada a energia elétrica (110V ou 220V), através de uma bateria interna com uma duração de 12 horas e também ligada à bateria de um automóvel.
Sim, a urna eletrônica é segura! Este dispositivo foi criado justamente para que não ocorram fraudes no processo eleitoral, buscando afastar ao máximo a intervenção humana.
Além disso, a urna eletrônica não pode ser invadida por hackers, o Tribunal Superior Eleitoral já se pronunciou que não existem registros de manipulação de votos ou de roubo de dados. A urna eletrônica ser segura contra invasões se deve ao fato de que é um dispositivo que não está conectado à rede.
Em outras palavras, a urna é um dispositivo isolado no qual não possui ligação com nenhum outro dispositivo, internet ou sistemas de comunicação. Desta forma, não é possível fazer qualquer tipo de acesso remoto.
Mas também não é possível afirmar que realmente a urna eletrônica não pode ser invadida. Da mesma forma que a tecnologia avança, os métodos de invasão e manipulação de dados também avançam.
A partir de 2009, o Tribunal Superior Eleitoral vem realizando diversos testes de maneira pública do sistema de urnas eletrônicas, de modo a comprovar a eficácia do dispositivo.
Os testes consistem em desafiar grupos para tentarem violar o sistema da urna.
Segundo Rosa Weber, ex-presidente do TSE, os testes são um chamado para que os profissionais atuem como hackers para identificação de falhas na integridade das urnas.
Nos testes realizados em 2019, um grupo de peritos da polícia federal identificou duas falhas no sistema. Eles utilizaram dados de eleitores e candidatos e conseguiram quebrar uma das camadas de proteção da urna.
Foram capazes de mudar as palavras, mas ainda assim, não conseguiram realizar alterações nos nomes de candidatos ou eleitores.
De acordo com o TES, alguns sistemas de proteção são retirados durante os testes, de modo que os peritos possam avançar e descobrir fragilidades, para que assim sejam corrigidas. No entanto, isso não significa que o sistema seja vulnerável.
De modo geral, os participantes dos testes não conseguiram alterar os boletins das urnas, não obtiveram acesso ao sistema com o uso de IA, não conseguiram detectar nenhuma falha na criptografia e também não conseguiram identificar o voto.
Além do Brasil, apenas outros dois países utilizam a urna eletrônica em larga escala sem o registro em papel do voto.
Em contrapartida, diversos outros países fazem o uso da urna eletrônica com o registro impresso do voto, tais como: Panamá, Peru, República do Congo, Venezuela, Bélgica, Bulgária, Índia, Irã, Albânia e Argentina.
Especialistas dizem que o comprovante impresso dá mais segurança e confiabilidade no processo.
Existe no congresso a discussão de um Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que a urna eletrônica passe a emitir um papel com o comprovante do voto. Porém, ainda que esta proposta seja aprovada, não haverá tempo para a implementação para as eleições de 2022.
O voto através da urna eletrônica assegurou com que o voto fosse secreto e também permitiu que as eleições chegassem em locais de difícil acesso, como nas aldeias indígenas brasileiras.
A informatização das eleições também permitiu que não fosse mais necessário fazer a interpretação dos votos, como no caso dos votos impressos.
Sem contar, claro, a velocidade da apuração dos votos.
Mas agora, vamos as vantagens e desvantagens que essa tecnologia trouxe para as eleições brasileiras
A única grande desvantagem a respeito da urna eletrônica fica por conta da segurança e confiabilidade deste sistema. Porém o Tribunal Superior Eleitoral nos garante que o sistema é sim confiável.
Nenhuma fraude foi provada, mas mesmo assim, é muito importante que ocorra a fiscalização no dia de eleição.
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Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.
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