Reconstrução de Hiroshima e Nagasaki
Bombardeamento nuclear em Hiroshima e Nagasaki
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76 anos após o ataque nuclear, veja como Hiroshima e Nagasaki se reergueram

Entenda como Hiroshima e Nagasaki se reergueu após os bombardeamentos nucleares sofridos há 76 anos, e relembre a história e devastação que acometeu as cidades.

Camila Rocha
Por: Camila Rocha
76 anos após o ataque nuclear, veja como Hiroshima e Nagasaki se reergueram

Na história da humanidade existem eventos que sempre devem ser lembrados para que não sejam repetidos no futuro. Por isso, nunca é demais lembrar de Hiroshima e Nagasaki.

As duas cidades que sofreram ataques com armas nucleares pelos Estados Unidos, atualmente se reergueram e buscam pregar a importância da paz mundial. Para isso,  realizam discussões sobre a proibição de armas nucleares.

Hoje (6), 76 anos depois da primeira bomba lançada, contamos como as cidades se reestruturaram e como foram os fatídicos dias. Continue lendo pelos seguintes tópicos:

  • Reconstrução de Hiroshima e Nagasaki; 
  • Bombardeamento nuclear de Hiroshima e Nagasaki.

Reconstrução de Hiroshima e Nagasaki

Logo após os ataques, as cidades ficaram completamente destruídas e uma grande dúvida era se elas poderiam ser reconstruídas, ou a radiação tomaria conta de tudo, como ocorreu na zona de exclusão em Chernobyl.

Por fatores como a altura da explosão, que permitiu que a radiação se disseminasse pelo ar e a quantidade de urânio contido nas armas nucleares, as cidades puderam ser habitadas novamente.

Hiroshima se reergueu ao redor da Cúpula Genbaku, uma das poucas construções próximas ao epicentro da explosão que hoje se tornou o Memorial da Paz de Hiroshima.

Esse, que não é o único lugar da cidade que contém paz no nome, pois existem diversos parques, construções e movimentos que possuem “Paz” em suas nomeações.

Hiroshima é uma cidade turística e continua atraindo milhares de turistas para conhecerem sua história de perto, sempre pregando para eles a importância da paz mundial. Já Nagasaki, se reconstruiu e hoje é uma cidade normal como qualquer outra, porém com as marcas gravadas na mente do que aconteceu ali.

Mesmo com as duas cidades completamente devastadas, o Japão conseguiu se reerguer economicamente em um intervalo de tempo curto.

Os planos econômicos focaram no desenvolvimento ágil de indústrias de base e tecnológicas. Para que isso fosse possível, o Japão conseguiu insumos com nações do ocidente.

O resultado disso foi a evolução ágil da indústria automobilística japonesa, que exportou carros de transporte e passeio para diversos países do mundo. Além de diversas empresas tecnológicas que ajudaram a solidificar o Japão como uma das economias mais importantes do mundo.

Mas o que aconteceu em Hiroshima e Nagasaki? Continue lendo para entender esses fatídicos dias em que os Estados Unidos lançaram duas bombas contra o Japão.

Bombardeamento nuclear em Hiroshima e Nagasaki

Ainda em clima de tensão nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial, em agosto de 1945, o Império do Japão foi atacado com duas bombas nucleares enviadas pelos Estados Unidos. A bomba, denominada Little Boy, atingiu Hiroshima no dia 06 e a Fat Man atingiu Nagasaki no dia 9.

No dia 6 de agosto, o bombardeiro B-29, chamado de Enola Gay, sobrevoava a cidade de Hiroshima a cerca de 9,5km de altura, quando soltou a primeira bomba denominada Little Boy que matou cerca de 140 mil pessoas.

Três dias depois, a bomba Fat Man foi lançada sobre a cidade de Nagasaki, quando mais de 80 mil pessoas morreram, segundo estimativas da Radiation Effects Research Foundation.

A destruição causada por essas armas nucleares foi gigantesca, pois além da explosão inicial - que ocorreu no ar - também houve uma onda de calor que chegou até 4 mil graus e ventos de 440 metros por segundo, além de chuvas ácidas e destruição quase que completa das construções da cidade.

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O uso nuclear nem sempre é negativo, pois pode ser usado não apenas para fazer armas nucleares, mas também para produzir energia e para tratamentos médicos.

Um exemplo é que relatamos o uso de energia nuclear para mineração de bitcoin, prática que exige um alto consumo energético que, consequentemente, ocasiona a liberação de carbono na atmosfera por conta do tipo de energia utilizado.

Para ler mais sobre essa matéria e ver um outro lado do uso nuclear, clique aqui.

Camila Rocha

Camila Rocha

Grad. em Engenharia Elétrica com ênfase em Robótica e Automação Industrial pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Possui curso técnico em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Minas Gerais - campus Governador Valadares (IFMG). Membra estudantil do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE). Presidente do IEEE Women in Engineering UFJF (IEEE WIE UFJF), onde já atuou como Webmaster. Possui certificação em Produção de conteúdo, Marketing de conteúdo, Copywriting e Revisão de conteúdo. Especialista na produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Voitto. Tem como objetivo pessoal levar conhecimento científico a pessoas que foram privadas de recebê-lo.

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