Quando uma empresa passa por uma grande instabilidade financeira e já começa a pensar em falência, existe um último recurso que pode ser usado visando evitar o fim da marca: a Concordata.
Apesar de que muitos empresários evitam falar sobre esse mecanismo, todo gestor de empresa precisa conhecer o funcionamento da Concordata, pois ele pode ser empregado de forma preventiva, evitando a falência.
Por isso, neste artigo serão abordados quais são os principais assuntos sobre esse conceito, para que seu conhecimento seja ampliado. Por isso, não deixe de conferir os tópicos listados abaixo!
● O que é Concordata?
● Quem pode solicitar Concordata?
● Concordata x Falência: Quais as diferenças?
● Quais as vantagens da Concordata?
Vamos à leitura?
O termo “Concordata” tem inspiração norte-americana e trata-se de um mecanismo judicial de recuperação de empresas que estão em uma fase ruim e não conseguem arcar com as dívidas, estando assim, próximas da falência.
No Brasil, a Concordata foi estabelecida pela Lei 7.661/45, entretanto tempos depois ela foi revogada pela Lei 11.101/05. Apesar disso, o processo não deixou de existir, apenas passou por uma reformulação de nome, tal que agora é conhecido como Recuperação Judicial.
O objetivo dessa recuperação judicial é evitar que aconteça a falência. Para isso, o prazo de pagamento de débitos da empresa é adiado por 2 anos, a fim de que ela use esse capital para se restabelecer.
Vale ressaltar ainda que essa recuperação pode ser dada de duas formas principais:
● Concordata preventiva: visa prevenir a empresa da falência;
● Concordata suspensiva: visa suspender uma falência que já está em progresso.
Diante disso, o prolongamento de prazo para pagamento de débitos aos credores que não tem uma garantia real, apresenta-se como um mecanismo eficiente de recuperação de grandes e médias empresas.
Logo, você sabe quais são os requisitos para a efetuar uma solicitação de recuperação judicial? Para saber mais detalhes sobre esse assunto, não deixe de conferir o tópico seguinte!
Como já visto anteriormente, a Concordata é um recurso direcionado para a recuperação de médias e grandes empresas que estão próximas à falência, tais que não conseguem pagar as dívidas e continuar com as atividades.
Para as pequenas e micro empresas, existe uma modalidade especial de recuperação judicial, em que elaspodem receber até 4 anos de prazo para restabelecimento e pagamento de débitos, dependendo da avaliação.
Diante disso, as empresas interessadas devem cumprir algumas especificações para que a recuperação judicial seja estabelecida, tais como:
● Funcionar de forma regular a pelo menos 2 anos;
● Não estar totalmente falida, com suspensão das atividades;
● Não ter feito um pedido de Concordata nos últimos 5 anos;
● Não ter histórico de condenação por crime contra a lei das falências.
Além disso, vale enfatizar que essa solicitação só pode ser feita quando a empresa não tem outra alternativa de recuperação antes da falência.
Diante disso, é necessário comprovar que o adiamento do pagamento dos credores pode ser uma oportunidade viável para a recuperação da estabilidade da marca.
Outro ponto importante é a necessidade de elaborar um plano de recuperação para seu negócio que deverá ser aprovado por seus sócios e demais envolvidos. Isso, visa provar que já não há nenhuma outra opção extrajudicial e a falência é inevitável se não houver adesão à Concordata.
Com a aprovação da solicitação, serão concedidos dois anos como prazo para arcar com as dívidas e restabelecimento da empresa. Nesse período, haverá um acompanhamento mensal do desempenho do plano de recuperação.
Logo, agora que você já conhece o conceito de Concordata e sabe quais são os principais beneficiados por esse mecanismo, que tal entender como diferenciar a Concordata do estado de falência? Veja!
Quando uma empresa está passando por um momento de instabilidade financeira e a continuação das atividades se tornam cada vez mais insustentáveis, a falência é o primeiro pensamento e preocupação dos gestores.
Assim, vale destacar que a falência pode ser definida como o fim das atividades da empresa, em que a prestação de serviços ou oferta de produtos é interrompida e o registro da marca é inativado.
Diferentemente disso, a Concordata pode ser definida como o período que antecede a falência, ou seja, uma fase instável em que a empresa está inserida. Apesar disso, vale ressaltar que há possibilidades reais de restabelecimento de atividades lucrativas e sustentáveis.
Dessa forma, uma empresa em recuperação judicial não pode ser considerada falida, visto que suas atividades continuam acontecendo e estratégias estão sendo implementadas para evitar a falência.
Apesar disso, se no decorrer dos 2 anos estabelecidos pela Concordata para a recuperação, a empresa não apresentar um restabelecimento significativo, será decretada a falência.
Nessa situação, será necessário que a empresa venda seus ativos, incluindo bens imóveis, para que seus débitos com seus sócios, credores, funcionários e o governo sejam devidamente pagos.
Para finalizar, não deixe de conhecer quais são as principais vantagens do uso da Concordata para recuperação da sua empresa, confira no tópico seguinte!
É nítido que a principal vantagem da Concordata é a oportunidade de recuperar seu negócio e evitar a falência. Além disso, existem outros benefícios da solicitação desse mecanismo, veja!
Com o adiamento do pagamento de contas para os credores quirografários da empresa, as possibilidades de investimento do seu capital de giro é uma grande oportunidade de ir além da recuperação e atingir um crescimento exponencial no seu nicho.
Afinal, você irá dispor de recursos para investir na implementação de melhorias em suas estratégias, o que aumenta muito as chances do seu negócio ter resultados mais satisfatórios e rentáveis.
Com a concordata, é possível que sua empresa receba incentivos para o restabelecimento, tais como condições especiais de parcelamento, proposição de parcerias estratégicas, capacitação para desenvolvimento de habilidades na sua equipe, etc.
Dessa forma, essas condições serão muito importantes para que o plano de recuperação judicial alcance o êxito!
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Por isso, a reestruturação através da concordata é uma boa oportunidade de alinhar seu negócio com as principais tendências e assim, surpreender e cativar seu público-alvo.
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Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.
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