Pele para Robôs
Fibra Artificial

Projetos pretendem desenvolver pele e músculos para robôs!

Cientistas avançam nos estudos e projetos para deixar robôs com aparência mais humana e melhorar desempenho em contatos sociais.

Juliana Kaíza
Por: Juliana Kaíza
Projetos pretendem desenvolver pele e músculos para robôs!

Com o objetivo de progredir na qualidade das relações entre pessoas e máquinas, cientistas de Tóquio e do Texas pretendem desenvolver pele e músculos para que a aparência de robôs se tornem mais humanizadas.

Os cientistas responsáveis pelo projeto divulgaram mais informações sobre seus estudos nas últimas semanas.

Interessante, não é mesmo? Continue a leitura para entender mais sobre esse feito tecnológico.

Pele para Robôs

A pele desenvolvida para cobrir a superfície da máquina foi feita com uso de células humanas.

O processo foi feito em duas partes: imersão de um dedo robótico em solução de colágeno e fibroblastos dérmicos que compõem o tecido conjuntivo da pele e aplicação de uma segunda camada de células de queratinócitos epidérmicos humanos.

Essas soluções possuem tendência de encolhimento, o que permitiu um perfeito ajuste em torno do dedo. O resultado dessa técnica forma uma camada externa mais grossa e texturizada, permitindo uma boa adesão de objetos.

Dedo robótico revestido por tecido vivo criado em laboratório. — Foto: Shoji Takeuchi.


Ela também apresenta a resistência, força e elasticidade necessárias para movimentos que a máquina venha a fazer. Além disso, o tecido formado pode ser considerado vivo, pois precisa ser alimentado e higienizado para não morrer.

Entre as principais características dessa pele estão: o aspecto, sendo considerado extremamente similar a pele humana, a repelência à água, já que não a absorve como outros materiais, e a cicatrização, que é possível ser feita com uso de curativo de colágeno.

Fibra Artificial  

Para desempenhar a função dos músculos, os cientistas estão investindo em uma fibra artificial com melhor funcionalidade que as já existentes. Feita com um polímero em bloco mergulhado em solvente e depois em água, o material passa a ter estrutura similar ao de um  músculo real.

Além disso, segundo seus criadores, essa fibra artificial usada para a fabricação de músculos robóticos pode ser considerada de produção simples e reciclável, indicando mais vantagens para sua aplicação.

O uso do músculo robótico também poderá ser usado como exoesqueleto assistivo ou “bandagem”, auxiliando na movimentação de pessoas com perda de força e em procedimentos cirúrgicos.


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Juliana Kaíza

Juliana Kaíza

Graduanda em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda na Universidade Tiradentes em Aracaju - SE. Possui certificação em Copywriting, Marketing de Conteúdo e Produção de Conteúdo para Web. Atua com produção de conteúdo na área de Pesquisa e Desenvolvimento e SEO do Grupo Voitto.

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