
Com o objetivo de progredir na qualidade das relações entre pessoas e máquinas, cientistas de Tóquio e do Texas pretendem desenvolver pele e músculos para que a aparência de robôs se tornem mais humanizadas.
Os cientistas responsáveis pelo projeto divulgaram mais informações sobre seus estudos nas últimas semanas.
Interessante, não é mesmo? Continue a leitura para entender mais sobre esse feito tecnológico.
A pele desenvolvida para cobrir a superfície da máquina foi feita com uso de células humanas.
O processo foi feito em duas partes: imersão de um dedo robótico em solução de colágeno e fibroblastos dérmicos que compõem o tecido conjuntivo da pele e aplicação de uma segunda camada de células de queratinócitos epidérmicos humanos.
Essas soluções possuem tendência de encolhimento, o que permitiu um perfeito ajuste em torno do dedo. O resultado dessa técnica forma uma camada externa mais grossa e texturizada, permitindo uma boa adesão de objetos.
Dedo robótico revestido por tecido vivo criado em laboratório. — Foto: Shoji Takeuchi.
Ela também apresenta a resistência, força e elasticidade necessárias para movimentos que a máquina venha a fazer. Além disso, o tecido formado pode ser considerado vivo, pois precisa ser alimentado e higienizado para não morrer.
Entre as principais características dessa pele estão: o aspecto, sendo considerado extremamente similar a pele humana, a repelência à água, já que não a absorve como outros materiais, e a cicatrização, que é possível ser feita com uso de curativo de colágeno.
Para desempenhar a função dos músculos, os cientistas estão investindo em uma fibra artificial com melhor funcionalidade que as já existentes. Feita com um polímero em bloco mergulhado em solvente e depois em água, o material passa a ter estrutura similar ao de um músculo real.
Além disso, segundo seus criadores, essa fibra artificial usada para a fabricação de músculos robóticos pode ser considerada de produção simples e reciclável, indicando mais vantagens para sua aplicação.
O uso do músculo robótico também poderá ser usado como exoesqueleto assistivo ou “bandagem”, auxiliando na movimentação de pessoas com perda de força e em procedimentos cirúrgicos.
Gostou desse conteúdo? Então siga o Blog Voitto, para ficar por dentro de notícias e artigos sobre educação, tecnologia e inovação! Além disso, assine nossa newsletter abaixo e nos siga no Google News para não perder nada!
Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade.
Respeitamos sua privacidade e nunca enviaremos spam!