EUA investiga doença pouco conhecida em dois oficiais da Casa Branca e mais de 130 diplomatas

Você já ouviu falar da Síndrome de Havana? Provavelmente não. Isto porque a doença ainda está sendo investigada, estudada e pouco veiculada pelas mídias do Brasil. Mas aqui você vai entender um pouco mais sobre ela e descobrir se é realmente algo com que devemos nos preocupar.

A “Havana Syndrome” é uma doença que vem sendo investigada pelas autoridades americanas devido ao acometimento recente de dois oficiais do Conselho de Segurança Nacional, com sintomas que vão de danos à audição a danos cerebrais.

O que agrava o fato é que os dois oficiais não foram os únicos acometidos com os sintomas. Houveram mais de 130 agentes que sofreram com os mesmos sintomas, incluindo diplomatas, espiões, soldados e outros oficiais americanos.

Sendo assim, vamos entender neste artigo:

• O que é a Síndrome de Havana?
• Como surgiu a Síndrome de Havana?
• O que causa a doença?
• Então foi um ataque?

O que é a Síndrome de Havana?

A Síndrome de Havana é uma doença misteriosa que vem atacando diplomatas americanos com sintomas como tontura, sensação de pressão ou vibração na cabeça, dores de ouvido, um zumbido alto no ouvido, problemas visuais, dificuldades cognitivas e vertigem.

Cada organismo demonstrou estes sintomas em diferentes graus de intensidade, porém, o fato é que todos esses sintomas foram sentidos por diplomatas americanos funcionários da Embaixada dos EUA em Cuba, sediada na capital Havana.

Como surgiu a Síndrome de Havana?

A Síndrome de Havana ganhou conhecimento no ano de 2016, quando os funcionários da embaixada começaram a apresentar a série de sinais clínicos já relatados.

A embaixada dos EUA em Cuba havia sido aberta apenas 2 anos antes, como parte de uma tentativa do governo Obama de reaproximar Estados Unidos e Cuba. Porém o problema foi tão grave que quase levou ao fechamento total da embaixada.

O que causa a doença?

O Departamento de Estado dos EUA encomendou então um relatório da Academia Americana de Ciências para investigar a doença.

Após a revisão dos casos e sintomas da Síndrome de Havana, a conclusão foi que os cérebros dos atingidos mostram diferenças em relação a um grupo de controle.

E a resposta mais provável é que os mesmos foram atingidos por um tipo de energia de radiofrequência direta e pulsada, ainda não descartando outras possibilidades.

Então foi um ataque?

O relatório não indica culpados ou mesmo relata propositalidade na emissão da radiação, porém sugere intencionalidade devido ao fato de tal emissão ter sido pulsada e não contínua.

Seguindo os resultados do estudo, os Estados Unidos realizaram acusações a Cuba, dizendo que o país emitiu “ataques sônicos”. Havana negou os ataques.

O Canadá foi outro país que diminuiu sua equipe em Cuba após 14 funcionários relatarem sintomas semelhantes.

Além da embaixada de Cuba, os EUA vêm diminuindo seu quadro de diplomatas em outros países, como na China, onde vários funcionários foram removidos da embaixada após relatarem “sensações de som e pressões sutis e vagas, porém anormais”.

Enfim, não há provas que indiquem um verdadeiro ataque de nenhum dos países aos diplomatas americanos. Porém o mundo está de olho no desenrolar dessa história.