Não tente vender qualquer melhoria como um projeto Six Sigma.
Alinhe o projeto com a estratégia da sua empresa
Valide seu pré-projeto antes de executar
Monte um time multifuncional
Foque no valor percebido
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Conheça um guia prático para você aprender como vender um Projeto Six Sigma!

Descubra através de um guia prático com 5 dicas, como vender seus projetos da metodologia mais utilizada no mercado e se destaque no mundo corporativo!

Alexandre Brum
Por: Alexandre Brum
Conheça um guia prático para você aprender como vender um Projeto Six Sigma!

Antes de qualquer coisa, é preciso entender se a sua iniciativa se enquadra em um projeto Six Sigma.

Um projeto Six Sigma tem por objetivo diminuir a variabilidade de um processo, usando metodologia estatística, com fases bem definidas (DMAIC) e técnicas de gestão de projetos.

Literalmente você vai definir escopo e objetivos, analisar dados, descobrir e priorizar as causas, tomar ações efetivas e por fim implantar mecanismos de controle.

É fundamental que você tenha essa clareza ao vender seu projeto. É disso que vamos falar na primeira dica:

Não tente vender qualquer melhoria como um projeto Six Sigma.

Se você já sabe as causas e o que precisa ser feito, não tente usar ferramentas e técnicas do Six Sigma para adequar a algo que você já tem a resposta. Se este é o seu caso, não perca tempo. Parta logo para ação. Literalmente é VER e AGIR!

Por outro lado, se o seu objetivo é a eliminação de perdas, fluxo contínuo ou fluxo de valor, use o Lean. Você pode usar técnicas mais simples de análise e solução de problemas e estruturar um bom A3.

O Lean é uma filosofia extremamente poderosa, que inclusive pode ser combinada com o Six Sigma, transformando seu projeto em Lean Six Sigma.

Alinhe o projeto com a estratégia da sua empresa

Agora, se estamos falando realmente de Six Sigma, o primeiro passo para ter sucesso na venda do seu projeto é estabelecer um link direto com a estratégia da sua área.

Seu projeto precisa ser um “facilitador” que vai ajudar a sua área a buscar as metas desejadas, que por sua vez, precisam estar alinhadas com as metas da companhia.

Sem este alinhamento com os objetivos e metas mais importantes, dificilmente os gestores, principalmente os da alta gestão, irão priorizar o seu projeto.

Para dar um exemplo mais claro, se a sua empresa está buscando aumentar a margem de lucro, um dos caminhos possíveis é reduzir custos. Portanto, qualquer projeto voltado para diminuição da variação do processo produtivo, irá perder menos.

Quanto menor for a perda do seu processo, menor o custo. Gastando menos, aumentamos a margem de lucro.

Quando este alinhamento acontece, você vai de encontro aos objetivos comuns mais importantes, fazendo com que as pessoas estejam mais propensas a ajudar.

Valide seu pré-projeto antes de executar

Aqui não me refiro a pessoas que irão trabalhar diretamente no seu time de projeto, mas sim pessoas que podem contribuir com um olhar externo.

Ainda na fase de Definição, o “D” do DMAIC, comece fazendo uma primeira abordagem informal com as pessoas mais próximas. Divida seu pré-projeto com seu gestor direto, áreas cliente e fornecedores.

Mostre o objetivo e os ganhos esperados. Escute e capture o que eles têm a dizer. Uma opinião de alguém próximo pode ajudar a melhorar a qualidade do seu projeto, ou até mesmo, redirecionar algum detalhe importante que você não percebeu.

O apoio destas pessoas irá ajudar a disseminar seu projeto para pessoas mais distantes. É como uma corrente, onde você vai agregando elos e fortalecendo a ideia do seu projeto.

Isso é muito verdadeiro em grandes empresas, onde ter acesso à alta gestão não é algo simples e rápido. Portanto, você iniciar um movimento de baixo para cima é uma estratégia inteligente e recomendada.

Por outro lado, não se esqueça, quanto maior o número de pessoas interessadas no seu projeto pela expectativa criada, maior a responsabilidade e o compromisso de entregar um bom projeto.

Monte um time multifuncional

Afinal, ninguém faz nada sozinho. Independente do tamanho do seu projeto, inclua pelo menos uma ou duas pessoas no time do projeto.

Essas pessoas devem agregar não só conhecimento e mão-de-obra para executar o projeto, mas também devem ajudar a “vender” o projeto.

Como assim ? Pessoas de áreas diferentes irão levar o seu projeto para dentro da área delas. Isso ocorre naturalmente, através de reuniões, apresentações ou mesmo no próprio “café”, fazendo com que mais pessoas se interessem pelo assunto.

Aqui vale o conceito de multifuncionalidade. Por exemplo, se o seu projeto tem retorno financeiro esperado e precisa ser validado, nada mais coerente do que ter alguém da área de controladoria ou finanças no seu time.

Já se o objetivo principal é melhorar a qualidade ou a segurança, pessoas que atuam nestas áreas serão fundamentais para dar força e credibilidade.

Foque no valor percebido

Declare e deixe claro todos os benefícios tangíveis e intangíveis que o seu projeto vai proporcionar. Retorno financeiro é importantíssimo, mas normalmente ele vem acompanhado de outros ganhos.

Aumento de produtividade, engajamento, melhoria nas condições básicas de segurança e qualidade são apenas alguns exemplos.

As pessoas somente irão comprar aquilo que entrega algum valor para elas. O valor para um executivo normalmente está ligado a retorno financeiro. Já para um operador é diferente.

Tudo que vier facilitar a rotina de trabalho dele, no sentido de deixar o ambiente mais seguro e produtivo, será percebido como valor. Cada público tem um valor percebido, saiba enxergar isso.

E por último, mas não menos importante: Seja paciente e apresente sempre um projeto bem estruturado, seguindo o ciclo DMAIC e sem atropelar etapas.

Por mais simples que seja o seu projeto, se você mostrar uma construção robusta e coerente desde a definição até as medidas de controle, você passará segurança e credibilidade.

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Alexandre Brum

Alexandre Brum

Graduado em Engenharia Mecatrônica pela PUC-PR e pós-graduado em Gestão da Produção pela FAE Business School. Atua há 20 anos na área de Operações Industriais em empresas nacionais e multinacionais de grande porte dos segmentos médico, cosmético, alimentício e automotivo. Grande experiência em gestão de fábrica, gestão de manutenção, gestão de projetos e melhoria contínua com inúmeros projetos e treinamentos realizados. É Black Belt em Lean Six Sigma e APICS – CPIM: Certified in Production and Inventory Management.

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