A Maquinofatura é o processo de produção do capitalismo, onde a utilização de máquinas como força de trabalho é de principal foco, agregado ao valor de produção em massa e especialização do trabalho.
Ao longo da história, a indústria passou por diversas fases diferentes, cada uma possuindo características distintas das outras em relação ao sistema de produção.
Dentre essas fases, destacam-se: o Artesanato, a Manufatura e também a Maquinofatura.
A primeira é quando todo o processo de desenvolvimento de um produto é feito por uma pessoa, indo até a comercialização. A segunda, começou na divisão do trabalho, onde cada pessoa se responsabilizava por parte da produção. E, por fim, a terceira que falaremos mais durante o artigo.
Este conceito é importante para entendermos como chegamos a era da Indústria 4.0, onde a relação da maquinofatura e as fases da Revolução Industrial foi o que nos trouxe até os meios de produção atuais.
Neste artigo vamos aprender sobre a Maquinofatura. Para facilitar no aprendizado, separamos os seguintes tópicos para você acompanhar com a gente:
Maquinofatura é um sistema de produção que é caracterizado pela fabricação de um produto acabado a partir de uma matéria prima utilizando máquinas movidas por fontes de energia não humana, no qual a máquina pode ser movida pela queima do carvão, petróleo, pela energia elétrica etc.
Além disso, a maquinofatura se caracteriza pela produção em larga escala, pelo modelo de produção contínuo, por uma maior divisão do trabalho e também pela especialização dos trabalhadores.
Sua função foi de suma importância para chegar na indústria na qual conhecemos hoje. Por isso vamos conhecer sua história agora.
A história da maquinofatura começou durante a primeira Revolução Industrial, mais precisamente a partir do século XVIII. Foi empregada no setor têxtil e na metalurgia com fábricas nas quais tinham um grande número de trabalhadores. Com ela, foi possível reduzir custos e aumentar a produção.
Em sua fase inicial foram desenvolvidos teares mecânicos movidos a vapor com a queima do carvão mineral, e, ao longo dos anos, as máquinas normais de manufatura também passaram a ser substituídas por máquinas típicas da maquinofatura.
Alguns países junto da Europa e Inglaterra também destacam-se pela utilização e concretização deste modelo de produção naquela época, sendo eles: Japão, Rússia, Estados Unidos, Alemanha, Itália e Brasil.
Com isso o capitalismo se fortaleceu e passou por uma fase conhecida como Capitalismo Industrial.
Como a maquinofatura é um processo que foi iniciado durante a Revolução Industrial, é necessário entendermos detalhadamente sobre a presença dela nas 3 fases desse período. Confira a seguir:
Por volta de 1750, a Inglaterra criou a primeira máquina a vapor, avançando no desenvolvimento tecnológico. Alguns fatores ajudaram a Inglaterra a se tornar pioneira no processo industrial, sendo eles:
Vale ressaltar que o setor predominante nesta primeira fase era o têxtil. Um grande marco nesta fase foi o surgimento do trem e também o navio a vapor.
A primeira fase também é conhecida pela força de trabalho infantil, onde as crianças chegavam a trabalhar por mais de 14 horas por dia.
Começa em 1850, agora a Alemanha, Itália e Rússia também entram como locais onde a indústria era forte e presente.
As duas fontes de energia mais usadas são o petróleo e eletricidade. O minério de ferro deixou de ser o produto industrial básico e agora se junta com o carbono, formando o aço. As máquinas feitas de aço se tornam mais automatizadas e resistentes.
O trabalho feminino é regulamentado e o trabalho infantil em alguns casos é proibido. O consumo feito pelos mais pobres aumentam o comércio têxtil dividindo lugar com o comércio de eletrônicos, automobilísticos, petroquímicos e entre outros.
A terceira fase começa no século XX e se estende até os dias de hoje. Ela é marcada pela introdução da tecnologia, com o uso de computadores, máquinas autônomas e também pela robótica.
A terceira fase da Revolução Industrial também é marcada pela globalização da economia e pela formação de blocos econômicos regionais.
Dentre as diferenças da Maquinofatura em relação a Manufatura, destacam-se:
Embora a Maquinofatura pareça ser um conceito avançado, a resposta para esta pergunta é simples e categórica: NÃO.
Após a primeira Revolução Industrial, o mundo passou por diversas outras importantes revoluções industriais, até chegar na mais recente, a Quarta Revolução Industrial ou simplesmente a Indústria 4.0.
Vale lembrar que vai continuar evoluindo muito mais, principalmente agora com o surgimento de diversas novas tecnologias que possibilitam isso.
Dentro da Indústria 4.0, a maquinofatura ainda tem um papel fundamental, pois as máquinas continuam sendo movidas por fontes de energia não humana, sendo em sua maioria energia elétrica.
Com isso, temos uma maior eficiência e menor poluição do que quando comparado ao carvão ou outros combustíveis fósseis.
Mas, além de simplesmente a mudança da fonte de energia, algumas tecnologias da Indústria 4.0 como o Big Data e o Machine Learning, possibilitaram que as máquinas conversassem entre elas, coletassem dados e aprendessem de maneira autônoma.
O Lean Manufacturing também foi de grande importância para o avanço dos modelos de processo de produção. No surgimento da Maquinofatura, a produção era realizada em grandes quantidades e o desperdício não era uma preocupação.
Através do Lean, as linhas passaram a ser mais enxutas, reduzindo os custos, os movimentos desnecessários, a quantidade de produtos em estoque, retrabalho e tempo de processamento.
Apesar dos livros de história diferenciarem o termo manufatura de maquinofatura, a indústria, em geral usa simplesmente o termo manufatura para identificar o processo de transformar matéria prima em um produto acabado.
Independente do processo ser realizado de maneira manual, através de máquinas ou de robôs inteligentes. Sem dúvidas, dependendo do nível de automação da indústria, a mão de obra passará a ser mais especializada. Então esteja preparado para isso.
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Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.
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