O que é M&A (Mergers & Acquisitions)?
Por que fazer M&A?
Como se faz M&A?
Como funciona o processo de M&A?
Diferenças entre Merger e Acquisition
Tipos de M&A
Exemplos de M&A

Una forças e potencialize o M&A para o sucesso da sua empresa!

Domine o processo de M&A e saiba como impulsionar o crescimento da sua organização por meio do atingimento de metas e objetivos estratégicos!

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Una forças e potencialize o M&A para o sucesso da sua empresa!

Em muitas situações de mercado, as empresas tomam a decisão de unir forças para ter mais efetividade e melhorar o seu desempenho como um todo. Diante disso, uma das estratégias que podem ser traçadas é o M&A (Mergers and Acquisitions).

A sigla que pode ser traduzida como fusões e aquisições designa processos nos quais companhias se combinam ou até mesmo há aquisições entre elas. Visto isso, é um mecanismo muito utilizado para a consolidação de setores e fortalecimento competitivo das empresas.

Mas, como você já deve imaginar, esse tipo de transação é complexo. Afinal, envolve práticas como a análise, a negociação, a diligência e a integração pós-transação. Por isso, é muito importante conhecer detalhes e conceitos sobre essa temática.

Confira este conteúdo até o final e descubra tudo o que você precisa saber sobre M&A através dos seguintes tópicos:

  • O que é M&A (Mergers e Acquisitions)?;
  • Por que fazer M&A?;
  • Como se faz M&A?;
  • Como funciona o processo de M&A?;
  • Diferenças entre Merger e Acquisition;
  • Tipos de M&A;
  • Exemplos de M&A.

O que é M&A (Mergers & Acquisitions)?

Esses podem ser por exemplo: criar sinergias, expandir as operações, obter vantagens competitivas ou aumentar o valor para os acionistas.

Esse é um processo considerado complexo pois exige diversas etapas. A diligência e análise cuidadosa desempenham um papel fundamental para avaliar o potencial da empresa-alvo, mitigar riscos e identificar oportunidades.

Mas os na prática vão muito além disso. Em resumo, o M&A é uma estratégia dinâmica que se adapta de acordo com as necessidades das entidades participantes. Por isso, pode demandar diferentes tipos de negociação e transações para que o acordo seja finalizado com sucesso.

Mas, apesar de demandar investimento de tempo e recursos para acontecer, o M&A quando é eficaz, traz inúmeros benefícios. Por isso, confira no próximo tópico algumas das principais motivações que fazem com que empresas busquem esse caminho para alcançar seus objetivos estratégicos.

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Por que fazer M&A?

As companhias que optam por fazer um processo de M&A podem ter diferentes razões. Afinal, essas motivações dependem do contexto em que estão inseridas.

Além disso, vale ressaltar que não são as oportunidades que são avaliadas. Também é preciso analisar os riscos e desafios da transação. Como por exemplo a integração cultural e operacional, a gestão de mudanças, a alocação eficiente de recursos e a avaliação adequada do valor da empresa-alvo.

Sendo assim, fazendo um paralelo entre os prós e contras, é possível destacar algumas motivações, como:

Impulso do crescimento rápido

Ao buscar por uma transação M&A, as companhias normalmente têm como estratégia a expansão de suas operações de forma rápida e eficiente.

Ou seja, ao invés de crescer organicamente, que em geral ocorre lentamente, uma companhia pode adquirir ou se fundir a outra já estabelecida para obter acesso imediato a novos mercados, clientes, tecnologias ou produtos.

Sinergias

A combinação de sinergias também é uma motivação muito comum para M&As. Afinal, isso pode resultar em eficiências operacionais e financeiras. Como por exemplo: a redução de custos redundantes, a otimização da cadeia de suprimentos, o compartilhamento de recursos e a obtenção de economias de escala.

Acesso a novos mercados

Um processo de M&A também pode ser usado como uma estratégia para entrar em novas geografias ou segmentos de mercado.

De maneira prática, isso permite que as companhias envolvidas alcancem novos clientes, ampliem suas bases de consumidores existentes e/ou diversifiquem negócios para reduzir o risco associado a um único mercado.

Aquisição de expertise

A aquisição de expertise também é uma das grandes motivações de M&As. Tanto em aquisições, quanto em fusões, a interações entre os talentos e os processos acontece de maneira mais fluida e sem barreiras de concorrência.

Sendo assim, na média, os conhecimentos técnicos ou as capacidades específicas que são difíceis de desenvolver internamente podem ser facilitadas com talentos de outra equipe. Isso pode acelerar o crescimento e fortalecer a posição competitiva no mercado.

Consolidação no segmento de mercado

Além disso, é também comum em alguns setores, a consolidação por meio de fusões e aquisições. Isso ocorre quando as companhias buscam fortalecer sua posição competitiva, adquirindo concorrentes diretos ou complementares.

Essa consolidação é fundamental para reduzir a concorrência, aumentar o poder de negociação, melhorar a rentabilidade e a eficiência.

Criação de valor

Por fim, destacamos também a criação de valor como motivador para M&A. Afinal, uma transação bem-sucedida pode impactar positivamente acionistas das empresas envolvidas, clientes e até mesmo a relação com os fornecedores.

Isso pode ser alcançado por meio do aumento do valor das ações, distribuição de dividendos mais atrativos, maior potencial de crescimento ou acesso a retornos mais favoráveis, do ponto de vista dos investidores.

Para os clientes e fornecedores, a criação de valor pode se manifestar em processos mais otimizados e experiências melhores.

Sendo assim, o M&A pode ter inúmeros desafios, mas quando bem-feito também é capaz de fazer com que estratégias sejam capazes de tornar ações efetivas. Por isso, descubra a seguir mais a fundo como um processo desse tipo é feito na prática.

Como se faz M&A?

Agora que você entendeu mais a fundo sobre o que é e o porquê fazer um M&A, é preciso também conhecer detalhes sobre o funcionamento desse tipo de operação.

O primeiro deles, e um dos mais decisivos, é a avaliação de riscos. Por isso, antes de tomar a decisão e fechar o acordo, é preciso mapear as ameaças que ele pode desencadear.

Por exemplo:

  • Choque de cultura entre as empresas fusionadas ou adquiridas;
  • Integração malsucedida entre os processos, especialmente quando a operação envolve companhias possuem uma estrutura operacional e administrativa muito diferente entre si;
  • Impacto na visão do cliente acerca desse processo, principalmente para marcas de segmentos ou nichos de mercado diferentes;
  • Possibilidade de perda de valor das ações devido a interpretação do mercado sobre fusões e aquisições. Em destaque para casos em que a operação é vista como arriscada ou divergente do objetivo estratégico esperado.

Depois de superado esses processos e ter feito uma análise detalhada, a tomada de decisão será mais assertiva. Caso as companhias optem pelo processo de M&A, devem seguir as etapas descritas abaixo. Confira!

Como funciona o processo de M&A?

A realização de uma transação de M&A envolve várias etapas. Afinal, é importante destacar que o processo pode ser complexo e cada situação envolve peculiaridades específicas do contexto em que acontece.

Mas, embora cada transação seja única, geralmente os passos a serem realizados seguem uma sequência semelhante. Por isso, deixamos aqui em detalhes as principais etapas gerais envolvidas no processo de M&A:

Estratégia 

O primeiro passo de uma transação de M&A acontece até mesmo antes de entender se esse é mesmo o caminho ideal. Afinal, a estratégia da companhia deverá nortear as possibilidades que podem levá-la a alcançar seus objetivos e metas.

Nesse ponto, é preciso traçar indicadores quantitativos, criar diversos cenários e avaliar as opções com cautela. Isso porque cada um dos caminhos pode levar a modos diferentes de atingir aquilo que foi proposto.

Planejamento

Depois de entender na estratégia que será realmente realizada uma transação de M&A, chega o momento de planejar como ela será desenvolvida.

Para isso, é preciso:

  • Identificar o motivo da operação;
  • Estabelecer critérios de seleção para empresas-alvo;
  • Determinar a abordagem estratégica a ser adotada.

Identificação de oportunidades

Nesta fase, a empresa identifica e avalia possíveis empresas-alvo que atendam aos critérios estabelecidos. Essa etapa pode envolver:

  • Pesquisas de mercado;
  • Análise de concorrentes;
  • Consultas a intermediários financeiros;
  • Contatos diretos com empresas.

Avaliação e due diligence

Após a identificação das empresas-alvo, é preciso conduzir uma due diligence abrangente, visando avaliar a viabilidade e os riscos associados à transação. Isso inclui:

  • Análise financeira;
  • Averiguação legal da companhia;
  • Entendimento da estrutura operacional e comercial da empresa-alvo.

Estruturação da transação

Com base nos resultados da due diligence, a companhia inicia o processo de negociações com a empresa-alvo para definir os termos e condições da transação.

Durante essa etapa é necessário:

  • Definir o preço de compra;
  • Organizar a estrutura de pagamento, incluindo cronograma
  • Estruturar as garantias e condições para o sucesso da operação.

Acordo e contratos legais

Uma vez alcançado um acordo sobre os termos da transação, são elaborados os contratos legais. Os resultados dessa etapa podem ser documentos como o contrato de compra e venda, acordos de não divulgação, acordos de exclusividade e outras formalizações necessárias para dar conforto a ambas as partes envolvidas na transação.

Obtenção de aprovações regulatórias

Em alguns casos, a depender da natureza da transação e das leis aplicáveis, pode ser necessário obter aprovações regulatórias.

Por isso, essa etapa cabe apenas a algumas operações de M&A e pode envolver processos como:

  • Aprovações antitruste;
  • Aprovações de agências governamentais;
  • Aprovações de acionistas.

Realização do deal

Com todas as etapas concluídas e aprovações realizadas, é a hora de realizar a transação efetivamente. Apesar de ser um processo que envolve tempo, a partir desse momento já é possível iniciar a integração das empresas.

Para isso, faz-se necessário:

  • Combinar as operações e os sistemas a serem utilizados;
  • Mapear e implementar os novos processos;
  • Formar as novas as equipes de trabalho;
  • Disseminar a cultura das empresas envolvidas. 

Vale ressaltar que uma integração pós fechamento bem-sucedida é fundamental para capturar sinergias e garantir o sucesso da transação de M&A.

Diferenças entre Merger e Acquisition

É muito comum que os termos "merger" (fusão) e "acquisition" (aquisição) sejam usados como sinônimos no contexto de M&A. No entanto, essas aplicações em geral não são feitas de maneira correta.

Esses conceitos têm significados ligeiramente diferentes e por isso entender a fundo sobre eles fará toda a diferença para que você saiba aplica-los corretamente. Confira a seguir:

Merger (Fusão)

O processo de fusão é caracterizado pelo fato de duas empresas decidirem se unir para formar uma nova entidade legal. Em termos práticos, é possível dizer que ambas as companhias se tornam uma única entidade.

Entre as características comuns das fusões, podemos destacar:

  • As empresas envolvidas na fusão geralmente são de tamanho e poder de negociação semelhantes;
  • Os acionistas de ambas as entidades se tornam acionistas das novas empresas conforme uma proporção acordada previamente;
  • São tipicamente vistas como uma abordagem mais colaborativa;
  • Acontece quando as companhias buscam sinergias e combinam seus recursos para criar valor.

Acquisition (Aquisição)

Já uma operação de aquisição ocorre quando uma empresa compra a totalidade ou uma parte significativa de outra. Geralmente, ela resulta na entidade adquirida se tornando uma subsidiária ou sendo absorvida pela compradora.

Na aquisição, uma empresa maior, chamada adquirente, adquire o controle da empresa-alvo, também conhecida como adquirida.

Entre as características comuns das aquisições, podemos destacar:

  • É comum que o comprador adquira a maioria das ações da empresa-alvo ou seus ativos e assuma o controle;
  • Podem ser transações amigáveis, com a aprovação do conselho de administração e dos acionistas da empresa-alvo, ou hostis, quando a empresa-alvo não deseja ser adquirida e a aquisição é realizada contra a sua vontade;
  • Buscam impulsionar o crescimento das empresas envolvidas, fortalecendo principalmente a adquirente através da criação de valor. 

Como você já pôde perceber, as diferenças são vistas no detalhe das operações. Para que você consiga avaliá-las dessa forma minuciosa, conheça a seguir quais são os tipos de fusão e aquisição.

Tipos de M&A

Existem diversos tipos de transações de M&A. A tipologia em que cada uma delas se enquadra depende dos seus objetivos e das estratégias das empresas envolvidas.

No entanto, de maneira geral, existem três modelos mais comuns. São eles:

M&A Horizontal

Esse tipo de transação M&A envolve a combinação de duas empresas que operam no mesmo setor e na mesma etapa da cadeia de valor. É comum que o objetivo dessa operação seja aumentar a participação de mercado, consolidar a indústria e gerar economias de escala.

Em outros termos, no M&A Horizontal concorrentes se fundem ou uma faz a aquisição da outra.

Entre os impactos desse tipo estão:

  • Aumento da participação de mercado (market share) das empresas;
  • Aumento da competitividade perante aos demais concorrentes;
  • Unir experiências de atuação no mesmo setor;
  • Ter mais proximidade com uma maior parcela do público-alvo, dado que são semelhantes. 

M&A Vertical

Uma fusão ou aquisição é caracterizada como vertical quando envolve duas empresas que atuam na mesma cadeia de produção. No entanto, possuem estágios diferentes de maturidade organizacional.

Nesse âmbito, podem ocorrer transações de fusão e de aquisição. É comum que um M&A Vertical tenha como objetivo:

  • Aumentar o nível de controle de qualidade do produto ou serviço;
  • Facilitar a troca de de informações ao longo da cadeia de produção;
  • Explorar as sinergias entre as companhias; 
  • Diminuir os atritos causados pela negociação; 
  • Diminuir eventuais riscos associados com o fornecimento de bens e serviços ao longo da cadeia de produção;
  • Reduzir eventuais problemas operacionais, como a falta de insumos ou capacidade produtiva. 

Essas transações normalmente fazem com que o processo produtivo seja mais eficiente ou custo-efetivo mais otimizado. A fusão vertical é mais comum do que a aquisição vertical.

Conglomerados

Um dos três tipos de operações M&A de mais destaque é a formação de conglomerados.

Essa transação envolve a combinação de empresas que não possuem relações comerciais diretas ou sinergias operacionais aparentes. Normalmente, possuem como objetivo a diversificação do portfólio de negócios, a expansão para novos mercados ou até mesmo a chance de aproveitar oportunidades estratégicas.

É preciso destacar que existem dois tipos de conglomerados:

  • Puro: duas companhias que atuam em mercados totalmente distintos e sem nenhuma interseção;
  • Misto: duas entidades que querem expandir produções e compartilhar técnicas em um mesmo mercado de atuação.  

Para esse tipo de transação M&A, é comum que seja adotado o regime de fusão.

Outros modelos de M&A

Outros tipos de M&A que é preciso conhecer são:

  • Aquisição Estratégica: acontece quando uma empresa adquire outra com o objetivo de fortalecer sua posição no mercado, obter acesso a novas tecnologias, expandir sua base de clientes ou adquirir talentos especializados;
  • Aquisição por Private Equity: as empresas de private equity adquirem participações em companhias existentes ou as adquirem integralmente com o objetivo de melhorar o desempenho operacional ou reestruturar a empresa. E, por fim, eventualmente, vender a entidade com lucro na operação;
  • Aquisição por alavancagem: também conhecida como Leveraged Buyout (LBO), é quando a transação consiste na aquisição de uma empresa predominantemente por meio de financiamento de dívida, usando os próprios ativos da entidade adquirida como garantia. Essa transação tem como objetivo aproveitar a estrutura de capital para financiar a aquisição;
  • Aquisição de Ativos: essa operação é focada na aquisição ativos específicos da empresa-alvo, como patentes, marcas registradas, tecnologias ou linhas de produtos. Isso permite à empresa compradora acessar apenas recursos específicos sem assumir a totalidade dos negócios da empresa-alvo;
  • Fusão Reversa: mais conhecida como Reverse Merger, é um dos tipos de processos de fusão em que uma empresa privada adquire uma empresa pública já listada na bolsa de valores. A companhia privada é incorporada à empresa pública, permitindo que ela se torne uma entidade pública sem passar pelo processo tradicional de oferta pública inicial (IPO);
  • Transfronteiriça: nesse caso a operação de M&A que envolve a fusão ou aquisição de empresas localizadas em diferentes países. Normalmente, possui como objetivo a expansão da presença de maneira. Por meio do acesso a novos mercados, aproveitamento de sinergias internacionais ou aquisição de conhecimentos locais;
  • Fusão de Joint Venture: é o nome dado para operações em que as empresas se unem para formar uma nova entidade separada, na qual ambas possuem participação acionária. Essa forma de M&A é comumente usada para colaboração estratégica em projetos específicos ou para entrar em mercados onde as empresas não têm uma forte presença individualmente;
  • Spin-off: é quando uma entidade separa uma parte de seu negócio existente, criando uma nova companhia legalmente independente. Essa pode ser vendida, listada na bolsa de valores ou permanecer como separada. O spin-off possibilita que as empresas se concentrem em seus principais negócios e desbloqueiem valor para os acionistas;
  • Carve-out: envolve a venda ou separação de uma divisão ou unidade de negócios de uma empresa existente. Esse tipo se diferencia do anterior pelo fato de que a unidade separada não se torna uma entidade completamente independente, mas continua a ser uma subsidiária de propriedade parcial ou total da empresa vendedora;
  • Merger of Equals: traduzida como Fusão de Iguais, essa operação acontece quando duas empresas de tamanho, valor de mercado e poder de negociação semelhantes decidem se unir para formar uma nova entidade. Nesse tipo de fusão, ambas as empresas são tratadas como iguais e suas ações se fundem em uma base de troca igualitária.

Depois de conhecer todos os tipos mais comuns de M&A, chegou a hora de exemplos práticos de suas aplicações no mercado real. Confira a seguir processos que envolveram empresas conhecidas mundialmente.

Exemplos de M&A

Existem diversos processos de M&A que foram destaques no mercado global e nacional. Afinal, muitas dessas transações mostram a diversidade de setores e estratégias envolvidas, bem como o impacto significativo que elas podem ter no mercado e na indústria em que ocorreram.

Pensando em exemplificar de maneira prática, separamos para você cases de grandes companhias. Confira a seguir!

Aquisição da Pixar pela Disney

Apesar de ter acontecido em 2006, a aquisição da Pixar Animation Studios pela The Walt Disney Company ainda é um marco quando o assunto é M&A.

A transação foi de aproximadamente US$ 7,4 bilhões. Ela uniu a talentosa equipe de animação da Pixar e suas valiosas propriedades intelectuais da Pixar ao universo Disney. Assim, a já consolidada marca fortaleceu ainda mais a sua posição no mercado de animação.

Vale destacar que sucessos de filmes como "Toy Story", "Procurando o Nemo" e "Os Incríveis" foram resultados dessa aquisição.

Aquisição do LinkedIn pela Microsoft

Em 2016, a Microsoft adquiriu a rede social profissional LinkedIn por cerca de US$ 26 bilhões.

Essa transação permitiu à Microsoft expandir sua presença no mercado de mídia social e estabelecer uma conexão mais forte entre seus produtos e serviços.

Fusão entre Sadia e Perdigão 

A fusão entre a Sadia e a Perdigão foi uma das maiores transações de M&A no setor de alimentos no Brasil. A operação foi concluída em 2009 e resultou na criação da BRF (Brasil Foods), uma das maiores empresas de alimentos do mundo.

A combinação das companhias teve como objetivo criar uma empresa mais competitiva globalmente, expandir a presença no mercado e obter sinergias operacionais.

Vale ressaltar que a operação passou por aprovações regulatórias e envolveu a negociação de termos e condições para a combinação dos negócios para que pudesse efetivamente sair do papel.

Aquisição da Whole Foods pela Amazon

Um dos destaques no mercado global ocorreu em 2017. A cadeia de supermercados Whole Foods Market, focada na comercialização de produtos orgânicos e naturais, foi adquirida pela gigante do comércio eletrônico Amazon.

A transação movimentou cerca de US$ 13,7 bilhões e foi muito importante para que a adquirente pudesse expandir sua presença no setor de varejo de alimentos e fortalecer sua estratégia no segmento de mercearias online.

Por outro lado, a rede supermercadista chegou a novos patamares, podendo crescer e expandir cada vez mais.

Fusão entre Dow Chemical e DuPont

Já na frente de fusões do M&A, é possível destacar a união das empresas Dow Chemical e DuPont. Em 2017, as gigantes da indústria química concluíram uma fusão igualitária, criando a DowDuPont.

A transação se caracterizou pela combinação dos ativos e da capacidade produtiva de ambas as companhias e resultou na criação da entidade líder em diversos setores da indústria química dos Estados Unidos e do mundo.

Aquisição da Time Warner pela AT&T

No ano seguinte, em 2018, é possível destacar uma grande transação de M&A no setor de telecomunicações. A empresa AT&T adquiriu a Time Warner, uma companhia de mídia e entretenimento, em um acordo no valor de cerca de US$ 85 bilhões.

Essa aquisição permitiu à AT&T obter controle sobre um vasto portfólio de conteúdo, incluindo canais de TV, estúdios de cinema e marcas populares, para impulsionar sua oferta de serviços de telecomunicações e mídia.

Aquisição da Avon pela Natura

Concluída em 2020, a aquisição da Avon pela Natura foi uma transação de destaque no setor de cosméticos do Brasil e do mundo. A operação resultou na formação de uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, com uma presença global significativa.

A Natura, já renomada na comercialização de cosméticos e produtos de beleza, adquiriu a expertise da Avon no que tange a venda direta desse tipo de artigos.

Vale ressaltar que a Natura é uma companhia brasileira e conseguiu expandir sua atuação internacionalmente depois da aquisição, obtendo sinergias operacionais e compartilhando experiências em pesquisa, desenvolvimento e sustentabilidade.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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