Mulheres na Engenharia, como isso começou?
Conheça as personalidades femininas que fizeram parte da história da Engenharia e suas contribuições!
Como é a participação das Mulheres na Engenharia atualmente?
Destaque-se no mercado da engenharia!

Neste artigo, você vai conhecer toda a trajetória das Mulheres na Engenharia!

Entenda a trajetória das Mulheres na Engenharia até os dias atuais e conheça personalidades femininas marcantes que fizeram história nessa área.

Thiago Coutinho
Por: Thiago Coutinho
Neste artigo, você vai conhecer toda a trajetória das Mulheres na Engenharia!

A presença de mulheres na engenharia ainda é relativamente baixa em comparação com outras áreas profissionais, porém tem crescido muito nos últimos anos.

Você já imaginou como seria o mundo caso não houvesse a engenharia?

Sem dúvidas seria muito diferente do qual nós conhecemos hoje, não é mesmo? E as mulheres na engenharia tem uma enorme importância dentro de toda essa evolução da tecnologia da informação que estamos vivendo.

Durante a história, o desenvolvimento profissionaldas mulheres, possibilitou ao mundo grandes inovações que mudaram a vida das pessoas.

Neste artigo, vamos aprender sobre a história das mulheres na engenharia, além de conhecer as histórias de mulheres como Ginni Rometty (IBM), Gwynne Shotwell (SpaceX) e Aprille Ericsson (NASA) que se tornaram referências em suas áreas e que inspiraram e inspiram outras mulheres a seguir carreira na engenharia.

Confira os tópicos que separamos para você:

  • Mulheres na Engenharia, como isso começou?
  • Conheça as personalidades femininas que fizeram parte da história da Engenharia e suas contribuições!
  • Como é a participação das Mulheres na Engenharia atualmente?

Vamos à leitura?

Mulheres na Engenharia, como isso começou?

Felizmente, a participação do sexo feminino na Engenharia vem cada vez mais aumentando, conquistando maior espaço e também o respeito que as mulheres merecem.

Em forma de comemorar e reconhecer a importância delas dentro do desenvolvimento tecnológico, o Reino Unido criou o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia.

A data é comemorada todo ano no dia 23 de junho, buscando fortalecer seu espaço dentro da engenharia para superar todos os desafios que a área predominantemente masculina possui.

Durante muito tempo, a sociedade impôs às mulheres o papel de cuidar da casa e dos filhos.

Por serem solteira ou viúvas, as poucas mulheres que trabalhavam com o objetivo de garantir sua própria sobrevivência,sofriam grande desvalorização e discriminação da sociedade. Felizmente, durante o século XX esse cenário começou a mudar em nosso país.

Com o avanço da indústria no Brasil, as mulheres começaram a conquistar um maior espaço dentro do mercado de trabalho.

Porém, apesar das fábricas necessitarem da mão de obra das mulheres, os salários dos homens continuavam sendo maiores. Isso gerava grande desigualdade e exploração. 

Ainda hoje, após muitos anos de lutas, as questões culturais ainda persistem como desafio para as mulheres no mercado de trabalho, como por exemplo: desigualdade salarial, assédio, falta de oportunidade e grande preconceito.

Infelizmente, dentro da engenharia, o cenário é ainda pior, por ser uma área considerada predominantemente ocupada por homens.

Porém, felizmente isso está mudando cada vez mais. A participação das mulheres neste mercado não para de crescer. E por mais que as mulheres enfrentam muito mais preconceito do que os homens dentro desta profissão, elas vêm provando seu valor e conquistando seu espaço.

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Voltando, foram muitos anos de lutas para chegarmos ao cenário atual, porém há muito o que melhorar!

Felizmente, hoje, as empresas também estão abrindo mais espaço para as mulheres no mercado de trabalho, a Marisa por exemplo, possui um programa de trainee exclusivo para mulheres e o Google, que realizou um evento gratuito para promover a mulher na tecnologia.

Conheça as personalidades femininas que fizeram parte da história da Engenharia e suas contribuições!

Sabemos que há muito o que melhorar em relação às questões de desigualdade entre homens e mulheres na engenharia. Vamos apresentar a seguir algumas personalidades que fizeram parte da história da engenharia para provar que toda essa desigualdade não passa de um grande preconceito.

Emily Warren Roebling

Emily colaborou com um dos maiores projetos de engenharia de todos os tempos dos Estados Unidos.

Após seu marido ficar doente por volta de 1872, Emily se tornou engenheira chefe durante a construção da ponte do Brooklyn em Nova York que foi concluída em 1883. A ponte é um grande ponto turístico e liga a ilha de Manhattan até o Brooklyn.

Emily foi a primeira mulher a ser lídere é reconhecida por seu pioneirismo e independência, construindo a ponte de acesso ao caminho da igualdade de gêneros para as mulheres.

Edith Clarke

Edith Clarke foi a primeira mulher a se formar no curso de engenharia elétricado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no ano de 1918, considerada uma das melhores universidades do mundo.

Suas invenções tiveram grande contribuição dentro da engenharia elétrica, como é o caso da Clarke Calculator, um aparelho utilizado na resolução de problemas relacionados aos problemas de linhas de transmissão de energia elétrica.

Além disso, trabalho durante 2 anos na General Electric. Clarke também também foi a primeira mulher a se tornar professora de engenharia elétrica nos Estados Unidos, isso aconteceu em 1947 na uUniversidade do Texas.

Hedy Lamarr

Além de ser uma grande atriz de Hollywood e ter tido grandes realizações dentro da indústria de cinema, Hedy Lamarr contribui muito para a engenharia.

Ela foi responsável por criar um sistema de comunicação via controle remoto para o exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Tecnologia da qual serviu como base para a criação de tecnologia mais novas, como por exemplo: o Bluetooth e o wi-fi.

Stephanie Kwolek

Em 1960, Stephanie Kwolek enquanto trabalhava na DuPont inventou o Kevlar, uma fibra muito resistente e ultra leve, que ela mesmo chamou de uma "descoberta acidental”.

Stephania estava à procura de materiais para reforçar o pneu dos automóveis, o polímero líquido que ela criou foi chamado de Kevlar e era cinco vez mais forte que o aço e super leve.

Hoje em dia esse material é muito utilizado em coletes a prova de balas e em roupas esportivas, além de pneus para aumentar sua resistência a furos.

Em 1996, recebeu a National Medal of Technology como cientista de pesquisa de tecnologia, em 2003, foi nomeado para o National Women's Hall of Fame.

E em 1997 ganhou a Medalha Perkin concedida pela American Chemical Society.

Gwynne Shotwell

Gwynne Shotwell é formada em Engenharia Mecânica e Matemática Aplicada pela Universidade de Northwestern, em Illinois (EUA) e possui mestrado em engenharia mecânica pela Universidade de Cincinnati (EUA).

Atualmente, Shotwell é presidente e diretora de operações (COO) da SpaceX, empresa privada de exploração espacial fundada por Elon Musk.

Na SpaceX, Gwynne Shotwell lidera as operações diárias da empresa, incluindo o desenvolvimento de foguetes e naves espaciais, a gestão da produção e o controle de qualidade e a logística.

Em 2018, foi incluída na lista da Forbes como uma das 100 mulheres mais poderosas do mundo.

Ginni Rometty

Virginia "Ginni" Rometty possui graduação em Ciência da Computação e Matemática na Northwestern University (EUA). Ginni ingressou na IBM em 1981 e trabalhou no cargo de engenheira de sistemas, além de diversos outros cargos de liderança, até chegar ao posto de CEO da empresa.

Rometty atuou como presidente e CEO da IBM entre os anos de 2012 e 2020, quando se aposentou.

Ginni Rometty foi a primeira mulher a liderar a IBM em mais de 100 anos de empresa. Durante seu período como CEO da IBM, Rometty liderou a empresa em sua transição para áreas de maior crescimento, como computação em nuvem, inteligência artificial e análise de dados.

Aprille Ericsson

Aprille Ericsson possui graduação em Engenharia Mecânica e Aeroespacial pela Universidade Estadual de Nova York (EUA), além de possuir mestrado em Engenharia Mecânica e um doutorado em Engenharia Mecânica e Aeroespacial, ambos pela Universidade Howard (EUA).

Ericsson foi a primeira mulher negra a obter um doutorado em Engenharia Mecânica Aeroespacial nos Estados Unidos.

Aprille Ericsson ingressou na NASA  no ano de 1992, onde participou de grandes projetos como Mars Exploration Rover, o Mars Odyssey e o Lunar Reconnaissance Orbiter.

Alba Colon

Alba Colon possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade de Porto Rico, além de um mestrado em Engenharia Mecânica pela Wayne State University (EUA).

Colon trabalhou na GM (General Motors), começando sua trajetória como estagiária e tornando-se, eventualmente,  diretora de engenharia de chassis para o programa de corridas da GM.

Ela trabalhou em diversas equipes de corrida da empresa, incluindo a equipe da NASCAR. Durante seu tempo na GM, Colon contribuiu para diversos carros de corrida de sucesso, incluindo o Chevrolet Corvette C5-R, o Cadillac CTS-V e o Chevrolet Cobalt SS.

Em 2018, foi contratada como diretora de operações de competição pela empresa Hendrick Motorsports, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo executivo em uma equipe de corrida da NASCAR.

Como é a participação das Mulheres na Engenharia atualmente?

Segundo o Censo da Educação Superior, em 2019 haviam 390.000 mulheres estudando engenharia no Brasil, o que correspondia a 30% dos graduandos destes cursos.

Apesar dos cursos de engenharia possuirem predominantemente estudantes do sexo masculino, o sexo feminino esta aumentando aos poucos.

Se comparamos 2016 com 2019, houve um aumento de 1,7% de estudantes mulheres.

Apesar de muitas mulheres ficarem na dúvida entre seguir carreira acadêmica ou carreira profissional, o cenário de crescimento também é refletido no mercado de trabalho. entre 2003 e 2013 a participação feminina do setor aumentou em 4%.

Durante este mesmo período, o salário médio das engenheiras passou de 70,3% para 79% comparado ao salário dos homens. Isso nos mostra que existe grande desigualdade ainda hoje.

As mulheres são sim capazes de seguir a carreira dentro desta área e resolver problemas.

A exemplo disso temos a Iracema, a primeira engenheira que se formou na Universidade Federal de Minas Gerais em 1922. Foi muito importante dentro da cartografia mineira, provando que as mulheres são capazes de desempenhar a profissão, além de quebrar muitos preconceitos.

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Thiago Coutinho

Thiago Coutinho

Thiago é formado em Engenharia de Produção, pós-graduado em estatística e mestre em administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Black Belt em Lean Six Sigma, trabalhou com metodologias para redução de custos e otimização de processos na Votorantim Metais, ingressando posteriormente na MRS Logística como trainee, onde ocupou posições de gestor e especialista em melhoria contínua. Com certificação Microsoft Office Specialist (MOS®) e Auditor Lead Assessor ISO 9001, atendeu a diversas empresas em projetos de consultoria, além de treinamentos e palestras relacionadas a Lean Seis Sigma, Carreira e Empreendedorismo em congressos de renome nacional como o ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção) e internacional como Congresso Internacional Six Sigma Brasil. No ambiente acadêmico atua como professor de cursos de Graduação e Especialização nas áreas de Gestão e Empreendedorismo. Empreendedor serial, teve a oportunidade de participar de empreendimentos em diversos segmentos. Fundador do Grupo Voitto, foi selecionado no Programa Promessas Endeavor, tendo a oportunidade de receber valiosas mentorias para aceleração de seus negócios. Atualmente é mentor de empresas e se dedica à frente executiva da Voitto, carregando com seu time a visão de ser a maior e melhor escola on-line de gestão do Brasil.

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