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Como surgiram os grupos autônomos?
Quais os diferenciais dos grupos semi-autônomos?
Como funcionam os grupos semi-autônomos?
Características dos grupos semi-autônomos
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Entenda o que são grupos semi-autônomos e como eles funcionam

Colaboradores com maior autonomia: uma inovação que foi empregada pela Volvo e tomada como referência por em empresas no mundo todo; esses são os grupos semi-autônomos.

Davilan Vilela Borges
Por: Davilan Vilela Borges
Entenda o que são grupos semi-autônomos e como eles funcionam

Os grupos semi-autônomos são conjuntos de equipes que atuam dentro de uma organização, parcialmente gerenciando suas próprias atividades. Dessa forma, é possível perceber que os grupos semi-autônomos executam tarefas já determinadas por supervisores, mas com algumas importantes variações.

Uma maior autonomia para os colaboradores em um ambiente de trabalho mais descentralizado e participativo, uma visão mais humanística do trabalho. Foi isso que os grupos semi-autônomos proporcionaram para entendermos um pouco mais, temos que compreender o que é a Escola Sociotécnica, decorrente de estudos feitos na década de 40, e como foi a implantação na Volvo da cidade de Kalmar, nos anos 70.

Entender qual o sistema de produção de sua organização e novas ferramentas e métodos que podem ser desenvolvidos para otimizar as atividades e gerir de uma melhor forma é importante para o sucesso e alcance de seus resultados.

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Por isso, separamos neste artigo, tópicos para você sobre informações importantes sobre os grupos semi-autônomos e seu funcionamento dentro das organizações. Confira!

  • Como surgiram os grupos autônomos?
  • Quais os diferenciais dos grupos semi-autônomos?
  • Como funcionam os grupos semi-autônomos? 
  • Características dos grupos semi-autônomos

Vamos lá?

Como surgiram os grupos autônomos?

Entender como surgiram os grupos semi-autônomos e seu processo de evolução é fundamental para conhecer sua relevância e princípios.

Escola Sociotécnica e os grupos semi-autônomosEscola Sociotécnica

A Escola Sociotécnica foi a corrente que revelou esse novo modelo de organização do trabalho a Escola surgiu a partir de estudos feitos nas minas de carvão de Durham, localizada no nordeste da Inglaterra, no final da década de 1940.

Em Durham, cada mineiro executava funções delegadas internamente em subgrupos que desenvolviam as atividades relativas à extração do carvão. Os salários e incentivos eram os mesmos para todos e era definido pela produção do grupo como um todo.

Com significativa autonomia, os grupos alternavam papéis e turnos de trabalho, sendo minimamente supervisionados. Dessa maneira, estabeleceu-se uma forma mais humanística de lidar com os colaboradores no ambiente de trabalho, otimizando o trabalho em equipe.

Implantação do Kalmarismo na Volvo

Foi na cidade de Kalmar, na Suécia, que uma nova forma de organização do trabalho foi implementada, baseando-se nos princípios da Escola Sociotécnica e organizando o trabalho de forma mais participativa e descentralizada.

O modelo também ficou conhecido como Kalmarismo ou volvoísmo. Um modelo que visa a inclusão do homem como principal responsável pela produção em massa em modelos diferentes.

Diferentemente de muitas montadoras que produziam em linhas únicas de montagem, a Volvo na cidade de Kalmar introduziu o conceito de modularização das suas linhas, sendo cada fase do processo de montagem executada em prédios diferentes.

Com a aquisição da Volvo pela Renault, o modelo implantado foi abandonado nesta unidade, porém perpetua até hoje em muitas organizações que tomaram como referência a forma de produzir em Kalmar. Foi então uma inspiração de como organizar o trabalho para empresas de diversos setores no mundo todo.

Evolução do Kalmarismo para os grupos semi-autônomos

Na década de 1980, o Kalmarismo evoluiu e se ampliou para outras organizações como grupos semi-autônomos. Os colaboradores aqui tinham maior liberdade para realizarem suas tarefas, um modelo que valorizou mais o fator humano, diferentemente do modelo tradicional taylorista-fordista.

Os colaboradores desse novo modelo tinham maior autonomia, as organizações ficaram mais descentralizadas e fomentaram a participação e colaboração dos indivíduos da empresa.

Quais os diferenciais dos grupos semi-autônomos?

Muitas empresas praticam o conceito de grupos semi-autônomos, mas é preciso que ele seja entendido e executado corretamente, a fim de transparecer reais mudanças e para que seja possível observar uma efetivação de mudança no sistema de produção da organização.

Um dos principais diferenciais dos grupos semi-autônomos é a possibilidade de apresentar diferentes métodos de trabalho, já que a forma com que as atividades e funções são realizadas dentro da equipe são diferentes do que usualmente é observado nos sistemas de produção.

A escolha de líderes dentro desses times também é um dos diferenciais dos grupos semi-autônomos. Os líderes dessas equipes são escolhidos pelos próprios colaboradores que a compõem.

A distribuição de funções e tarefas nos grupos semi-autônomos é geralmente muito flexível, o que oferece oportunidades de desenvolvimento profissional e aumento de responsabilidade por parte dos colaboradores.

Como funcionam os grupos semi-autônomos? 

Uma das grandes dúvidas em relação aos grupos semi-autônomos dentro das organizações é sua forma de funcionamento, já que apresenta um conceito diferenciado do que se é usualmente observado.

Para isso então, vamos entender um pouco mais sobre como essas equipes atuam e desenvolvem suas atividades dentro do contexto empresarial, tornando essa, uma informação ainda mais clara.

Os grupos semi-autônomos oferecem para os colaboradores a oportunidade de enriquecimento profissional. Dessa forma, os colaboradores dessa equipe se organizam de formas mais individuais. Confira:

  • Os trabalhos e funções são estipulados pelos líderes, escolhidos dentro da própria equipe. Ainda que os colaboradores possam definir a forma com que suas funções serão realizadas, as escolhas, definições de metas são funções dos gerentes
  •  A escolha e decisões são oferecidas de forma mais autônomas, ou seja, dentro do próprio grupo semi-autônomo as decisões são tomadas em conjunto
  • O contato entre os colaboradores oferece possibilidade de interações mais práticas; 
  • Os grupos semi-autônomos atuam no sistema aberto, ou seja, a forma de trabalho realizada pelas equipes sofre diretamente interferências externas, como em suas produções e saídas. 

Características dos grupos semi-autônomos

Podemos ver que o modelo estudado em Durham e desenvolvido posteriormente pela Volvo em Kalmar possui as seguintes características:

  • Descentralização do trabalho, hierarquia plana e ampla delegação de responsabilidades
  • Requalificação contínua dos colaboradores voltada para o produto
  • Integração de todo processo de produção da empresa
  • Bens fabricados em pequena escala em plantas flexíveis e direcionados para certos nichos de mercado
  • Automação flexível
  • Permite rotatividade de atividades e amplitude de tarefas
  • São utilizados os Buffers, estoques intermediários para atender as variações de ritmo e paradas no processo de montagem em módulos.

Por fim, podemos notar que o Kalmarismo foi uma grande inovação na indústria, que passou a ver o colaborador de uma forma mais humana, valorizando a sua participação e suas responsabilidades na produção da empresa.

Tal modelo posteriormente foi observado por sociólogos do trabalho que pensaram sobre um novo modelo ideal de empresa, mais tarde denominado modelo antropocêntrico, sistema ideal que tem o fator humano como fator principal para a organização do trabalho.

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Davilan Vilela Borges

Davilan Vilela Borges

Engenheiro de Produção pela Faculdade CNEC de Varginha. Possui certificação em Gestão Empresarial e White Belt em Lean Seis Sigma. Publicou e apresentou um artigo científico no XIV EMEPro, na Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF. Atuou como estagiário de engenharia em uma indústria de fios esmaltados. Valoriza a busca e disseminação de novos conhecimentos.

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